O governador Silval Barbosa (PMDB) deve anunciar oficialmente até esta sexta-feira a última mudança no primeiro escalão do palácio Paiaguás. O médico Marcelo Sandrin, indicado pelo Partido Progressista, será o novo secretário estadual de Saúde no lugar do também médico Vander Fernandes, do mesmo partido.
O secretário estadual da Casa Civil, o executivo Pedro Nadaf, adiantou na manhã de hoje a Saúde continuará sob o comando do PP e que o principal nome indicado pelo partido é de Marcelo Sandrin. "O governador já até se reuniu com o doutor Marcelo e o anúncio será feito pelo governador entre hoje e amanhã", adiantou descartando qualquer possibilidade do Partido dos Trabalhadores, através do ex-vereador Lúdio Cabral (PT), ocupar a pasta.
Questionado se o PP não poderia perder o comando da Saúde pelo fato do maior líder da legenda, o ainda deputado federal Pedro Henry (PP), ter sido condenado e cassado pelo Superior Tribunal Federal pelo envolvimento no "Mensalão", o secretário foi categórico. "O governador tem um compromisso com o partido e a Saúde ficará com a legenda", disse numa alusão ao fato dos progressistas terem apoiado a reeleição de Silval Barbosa em 2010.
Administração e MT-PAR
Após muito suspense, o advogado César Roberto Zilio continuará no comando da secretaria estadual de Administração. Embora não tenha seu nome anunciado oficialmente, Nadaf deu pistas de que Zilio continuará no cargo na cota do Partido da República.
O PMDB tentou "abocanhar" o espaço indicado o advogado Francisco Faiad (PMDB), candidato derrotado a vice-prefeito de Cuiabá no ano passado. "Já está definido que a SAD continua com o PR e o secretário César Zilio não sai do secretariado quer seja ficando na Administração ou outra pasta.
Sobre a possibilidade do executivo Éder Moraes retornar ao palácio Paiaguás para ser presidente da recém-criada MT-PAR, Nadaf disse que o ex-secretário de Fazenda, Casa Civil e Copa tem perfil para a função, mas a definição será de cunho pessoal do governador. Nadaf adiantou que o governador está tentando convencer o ex-secretário de Planejamento, José Gonçalo Botelho, a assumir a autarquia.
