Gláucio Nogueira, repórter do GD
Após uma semana de gestão acabou a trégua entre o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e seu antecessor, Chico Galindo (PTB). Embora evite disparar críticas, o atual prefeito se mostra incomodado com o fato de que, ao contrário do que anunciou o petebista, o caixa da prefeitura tem apenas R$ 95 mil. “Houve um anúncio dele na imprensa de que deixava R$ 15 milhões. Quando nos aprofundamos na análise vimos que a situação é bem diferente”.
Mendes determinou uma auditoria total em todos os restos a pagar da gestão passada. A análise descobriu que, apenas na parte de obras, há pelo menos R$ 50 milhões a serem pagos. “Desse valor, R$ 40 milhões já possuem nota fiscal e os outros R$ 10 milhões estavam empenhados”.
Os valores serão ainda maiores quando a análise checar gastos da Saúde e da Educação, que também possuem restos, gastos feitos no ano passado, a serem pagos. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Lamartine Godoy, quando estava na Saúde, embora vários pagamentos tenham sido feitos, ainda havia um resto de R$ 14 milhões.
Godoy acredita que um contingenciamento dos gastos públicos possibilitará a incorporação total dos débitos sem comprometer os investimentos previstos pela nova gestão.
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Mendes determinou uma auditoria total em todos os restos a pagar da gestão passada. A análise descobriu que, apenas na parte de obras, há pelo menos R$ 50 milhões a serem pagos. “Desse valor, R$ 40 milhões já possuem nota fiscal e os outros R$ 10 milhões estavam empenhados”.
Os valores serão ainda maiores quando a análise checar gastos da Saúde e da Educação, que também possuem restos, gastos feitos no ano passado, a serem pagos. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Lamartine Godoy, quando estava na Saúde, embora vários pagamentos tenham sido feitos, ainda havia um resto de R$ 14 milhões.
Godoy acredita que um contingenciamento dos gastos públicos possibilitará a incorporação total dos débitos sem comprometer os investimentos previstos pela nova gestão.
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