Ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo deixa legado


Izabela Andrade | Redação 24 Horas News
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No último ato como prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, em breve balanço político de sua administração, afirma que ao final de dois anos e nove meses de mandato fez muito mais do que os outros e seu partido, o PTB, mostrou: “Cuiabá não é cemitério de político”.
Satisfeito com sua atuação frente do partido cujo pela primeira vez assumiu o comando do Palácio Alencastro, Galindo conseguiu emplacar na administração do atual prefeito Mauro Mendes (PSB) dois secretário. Estão na cota do PTB, os trabalhistas, Lamartine Godoy, na pasta de Desenvolvimento Urbano, e o ex-vereador Marcus Fabrício, na secretaria de Turismo. Fora isso, a bancada do PTB conta com quatro vereadores.

“Faixa entregue e dever cumprido. Tudo que sonhei, trabalhei para se tornar realidade”, disse o prefeito que deixou a solenidade de posse, na terça-feira (1º) logo após cumprir o rito de passagem.
Otimista, o ex-prefeito acredita ter fortalecido a legenda em Cuiabá diante de sua atuação. Ele ainda não fala sobre seu futuro político, depois de deixar a “casa arrumada” vai tirar férias, só retorna em março. Depois do longo descanso com a família, ele dá início à consolidação das bases trabalhista na região da Grande Cuiabá, com o intuito de dar continuidade ao projeto político em 2014. Galindo pleiteia seu retorno a Assembleia Legislativa.
Em meio às polêmicas que cercaram a eleição da Mesa Diretora de Cuiabá, culminando na derrota do candidato apoiado por Galindo, o ex-prefeito não polemizou: “Torcemos pela democracia, é isso. Não estou decepcionado, venceu aquele que é melhor. Lutamos até o final. A eleição acabou e começa uma vida nova”, disse.
Além das questões políticas, Galindo garante que deixa como legado à Mauro Mendes a recuperação da gestão de controle do Executivo municipal. Segundo ele, isso representa a transparência de sua gestão e o atual prefeito tem o conhecimento da real situação administrativa da máquina pública.
Mesmo com o “pacotão” de reajustes, que passou a vigorar antes dias antes da conclusão de seu mandato, como por exemplo, a tarifa do transporte coletivo e a revisão da alíquota do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) o ex-prefeito está convicto que fez um bom mandato. “Não resolvi 100%  mas avencei muito”, finalizou.