Foto: Lucas Bólico/OD
O ex-prefeito de Várzea Grande por 60 dias, vereador Maninho de Barros (PSD), exonerou no último dia 31, todos os servidores comissionados, cargos de confiança, contratos e convênios com entidades – deixando apenas os servidores concursados, o que representa aproximadamente 4.700. Ao todo, entre os comissionados, de confiança, contratados e conveniados representavam cerca de 50% dos servidores da Prefeitura de Várzea Grande. Com a medida, a folha de pagamento caiu de quase R$ 13 milhões para R$ 6,5 milhões.
A folha de pagamento que teve um aumento de 47,84% de janeiro a outubro de 2012, na gestão do então prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSD) foi reduzida pela metade com as exonerações promovidas por Maninho.
De março a abril de 2012, houve um salto considerável. A folha passou de R$ 8.490.613,21 para R$ 11.195.312. Um dos motivos do acréscimo foi à mudança de nomenclatura de DAS para DGA. Com isso, novos cargos foram criados e alguns salários tiveram reajuste, com o aval da Câmara de Vereadores.
O novo prefeito terá o compromisso de manter a folha enxuta, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os gastos com pessoal não podem ultrapassar 54% da receita do município.
Vale destacar, que conforme determinação do Ministério Público do Estado (MPE), e Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), Walace Guimarães tem 100 dias para nomear todos os candidatos classificados no concurso público municipal, realizado em novembro de 2011, não podendo contratar nenhum servidor para o cargo que tenha sido aprovado e esteja na fila de espera.
De acordo com o MPE, o prefeito poderá fazer novas contratações temporárias somente para atender as necessidades excepcionais de serviços essenciais ao funcionamento da administração. Os contratos, no entanto, não poderão ter vigência superior a 100 dias.
Esta é a segunda vez que o prefeito eleito em Várzea Grande recebe a folha enxuta. Em 2004, o atual senador Jaime Campos (DEM) entregou a folha de pagamento arrumada ao prefeito eleito na época, Murilo Domingos (PR).
por Thaiza Assunção/VG Notícias
