Prefeito propõe aumento de 5,8% de ganho salarial dos servidores, mas categoria não fica satisfeita e anuncia possibilidade de greve logo no início do ano letivo
KARINE MIRANDA
Depois de pressões por parte dos servidores da educação, o prefeito Mauro Mendes (PSB) anuncia concessão do reajuste salarial aos profissionais ligados à pasta. O aumento será de 5,8% de ganho real. No entanto, a categoria permanece com sinalização de greve para o início do ano letivo.
O acréscimo estava previsto no Termo de Compromisso firmado na época da campanha eleitoral entre Mauro e o candidato no segundo turno, Lúdio Cabral (PT). Mas desde que Mendes assumiu a prefeitura, não havia sinalização da implantação do termo.
Com a possibilidade do reajuste não ser realizado, os servidores da educação se anteciparam e ameaçaram começo de greve logo no mês de fevereiro. Mas diante do cenário, o secretário municipal de Educação, Gilberto Gomes de Figueiredo, assegurou que o aumento acontecerá para os 4,7 mil servidores e será feito de forma progressiva.
Em fevereiro, o salário referente a janeiro será reajustado em 2%. Já no mês seguinte, será concedido mais 2% e, em maio, o aumento será de mais 1,8%. Atualmente um professor com magistério recebe, em média, R$1,02 mil e um professor com curso superior ganha R$1,45 mil.
“Após análise detalhada do fluxo de caixa, esta foi a melhor proposta encontrada para atender à solicitação da categoria, visto que em janeiro e fevereiro grande parte do orçamento é destinada ao pagamento de 1/3 das férias dos professores e demais profissionais, respectivamente”, afirma.
A proposta de reajuste já foi entregue ao Sindicato dos Trabalhadores da Rede de Ensino Público (Sintep/Cuiabá), segundo secretário e será encaminhada em forma de lei para aprovação da Câmara Municipal.
NÃO À PROPOSTA
No entanto, com a proposta em mãos, os servidores não ficaram nada satisfeitos. Segundo João Custódio, presidente do Sintep/Cuiabá, embora o valor de 5,8% do reajuste seja o combinado, a forma de pagamento não condiz com o Termo assinado.
Segundo ele, o valor deveria ser incluído no salário logo em janeiro. “Foi uma reivindicação nossa do ano passado. Quando o prefeito assinou, ele sabia que queríamos e precisamos do reajuste para janeiro”, aponta.
Questionado sobre o argumento usado pelo secretário de que o pagamento parcelado era a única solução tendo em vista o orçamento, Custódio foi enfático em dizer que “o prefeito deveria ter pensando em orçamento quando assinou o termo. Nós propomos e ele podia não ter assinado. Mas como era candidato, ele assinou. Agora, eleito, que resolva”, assegura.
Está previsto para o próximo dia 8, uma reunião dos trabalhadores para decidirem sobre a aprovação ou não da proposta. Caso não seja aceita, os servidores começam os encaminhamentos para o início de uma greve.
“Tudo sinaliza para a greve. Não concordamos com a proposta e a assembleia vai decidir pela paralisação a menos que o documento será alterado”, finaliza Custódio.
Vale ressaltar que para antes da assembleia no dia 8, não há reunião marcada entre a categoria com o secretário de Educação.http://www.hipernoticias.com.br/TNX/conteudo.php?sid=112&cid=22828
O acréscimo estava previsto no Termo de Compromisso firmado na época da campanha eleitoral entre Mauro e o candidato no segundo turno, Lúdio Cabral (PT). Mas desde que Mendes assumiu a prefeitura, não havia sinalização da implantação do termo.
Com a possibilidade do reajuste não ser realizado, os servidores da educação se anteciparam e ameaçaram começo de greve logo no mês de fevereiro. Mas diante do cenário, o secretário municipal de Educação, Gilberto Gomes de Figueiredo, assegurou que o aumento acontecerá para os 4,7 mil servidores e será feito de forma progressiva.
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“Após análise detalhada do fluxo de caixa, esta foi a melhor proposta encontrada para atender à solicitação da categoria, visto que em janeiro e fevereiro grande parte do orçamento é destinada ao pagamento de 1/3 das férias dos professores e demais profissionais, respectivamente”, afirma.
A proposta de reajuste já foi entregue ao Sindicato dos Trabalhadores da Rede de Ensino Público (Sintep/Cuiabá), segundo secretário e será encaminhada em forma de lei para aprovação da Câmara Municipal.
NÃO À PROPOSTA
No entanto, com a proposta em mãos, os servidores não ficaram nada satisfeitos. Segundo João Custódio, presidente do Sintep/Cuiabá, embora o valor de 5,8% do reajuste seja o combinado, a forma de pagamento não condiz com o Termo assinado.
Segundo ele, o valor deveria ser incluído no salário logo em janeiro. “Foi uma reivindicação nossa do ano passado. Quando o prefeito assinou, ele sabia que queríamos e precisamos do reajuste para janeiro”, aponta.
Questionado sobre o argumento usado pelo secretário de que o pagamento parcelado era a única solução tendo em vista o orçamento, Custódio foi enfático em dizer que “o prefeito deveria ter pensando em orçamento quando assinou o termo. Nós propomos e ele podia não ter assinado. Mas como era candidato, ele assinou. Agora, eleito, que resolva”, assegura.
Está previsto para o próximo dia 8, uma reunião dos trabalhadores para decidirem sobre a aprovação ou não da proposta. Caso não seja aceita, os servidores começam os encaminhamentos para o início de uma greve.
“Tudo sinaliza para a greve. Não concordamos com a proposta e a assembleia vai decidir pela paralisação a menos que o documento será alterado”, finaliza Custódio.
Vale ressaltar que para antes da assembleia no dia 8, não há reunião marcada entre a categoria com o secretário de Educação.http://www.hipernoticias.com.br/TNX/conteudo.php?sid=112&cid=22828
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