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Com a ameaça de greve geral, Mendes anunciou aumento; professores não aceitam parcelamento
KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Cuiabá (Sintep) ameaça deflagrar uma greve geral, no início do ano letivo de 2013, caso não recebam um aumento salarial de 5,8%, já adicionado na folha de pagamento do mês de janeiro, a ser paga em fevereiro próximo.
Essa pode ser a primeira greve na gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB). O chefe do Executivo já havia se comprometido em conceder o aumento (de ganho real) aos profissionais da Educação, conforme termo de compromisso firmado à época da campanha eleitoral.
Nesta sexta-feira (25), o prefeito propôs um reajuste progressivo, escalonado em três etapas - sendo que, em fevereiro, o salário referente a janeiro seria reajustado em 2%. Em março, seriam concedidos mais 2% e, em maio, o aumento seria de 1,8%.
A proposta será encaminhada em forma de lei para aprovação da Câmara Municipal, que está em recesso e deve voltar a funcionar no dia 5 de fevereiro.
“Após análise detalhada do fluxo de caixa, esta foi a melhor proposta encontrada para atender à solicitação da categoria, visto que, em janeiro e fevereiro, grande parte do orçamento é destinada ao pagamento de 1/3 das férias dos professores e demais profissionais, respectivamente”, afirmou o secretário municipal de Educação, Gilberto Gomes de Figueiredo.
Negociações
Essa pode ser a primeira greve na gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB). O chefe do Executivo já havia se comprometido em conceder o aumento (de ganho real) aos profissionais da Educação, conforme termo de compromisso firmado à época da campanha eleitoral.
Nesta sexta-feira (25), o prefeito propôs um reajuste progressivo, escalonado em três etapas - sendo que, em fevereiro, o salário referente a janeiro seria reajustado em 2%. Em março, seriam concedidos mais 2% e, em maio, o aumento seria de 1,8%.
A proposta será encaminhada em forma de lei para aprovação da Câmara Municipal, que está em recesso e deve voltar a funcionar no dia 5 de fevereiro.
“Após análise detalhada do fluxo de caixa, esta foi a melhor proposta encontrada para atender à solicitação da categoria, visto que, em janeiro e fevereiro, grande parte do orçamento é destinada ao pagamento de 1/3 das férias dos professores e demais profissionais, respectivamente”, afirmou o secretário municipal de Educação, Gilberto Gomes de Figueiredo.
Negociações
"Não abrimos mão da porcentagem de 5,8% e nem do reajuste já valer para janeiro. Batemos o pé com esta proposta"
O Sintep, no entanto, alega que, no ano passado, a Prefeitura iniciou discussões referentes às reivindicações dos professores do município, mas o então secretário de Educação, Sílvio Fidélis, alegou "impedimento jurídico" devido o período eleitoral.
A categoria procurou Mauro Mendes e Lúdio Cabral (PT), então candidatos à Prefeitura, e que disputavam o segundo turno. Os candidatos assinaram um termo de compromisso sobre o reajuste do salário dos professores em janeiro de 2013.
A categoria procurou Mauro Mendes e Lúdio Cabral (PT), então candidatos à Prefeitura, e que disputavam o segundo turno. Os candidatos assinaram um termo de compromisso sobre o reajuste do salário dos professores em janeiro de 2013.
O presidente do Sintep de Cuiabá, João Custódio, em entrevista ao MidiaNews, informou que uma assembleia-geral está agendada para o dia 8 de fevereiro, quando a categoria vai discutir a proposta apresentada hoje por Mendes.
O sindicalista afirmou que o indicativo de greve é forte, mas que vai aguardar a decisão da assembleia. Cuiabá possui 7,5 mil funcionários da Educação.
“Queremos o aumento já para o mês de janeiro, conforme foi prometido. Percebemos que o prefeito está com boa fé e começou bem a negociação. Mas, não abrimos mão da porcentagem de 5,8%, concedido em uma única parcela, e nem do reajuste já valer para janeiro. Batemos o pé com esta proposta”, informou.
Além do reajuste salarial, os professores reivindicam pagamento retroativo de dívidas anteriores da prefeitura, reforma de unidades e creches escolares, nova revisão da Lei Orgânica dos Profissionais da Educação, com o intuito de colocá-la em disposição do arcabouço jurídico federal, um Plano Municipal de Educação e a publicação de processos da secretaria.
O sindicalista afirmou que o indicativo de greve é forte, mas que vai aguardar a decisão da assembleia. Cuiabá possui 7,5 mil funcionários da Educação.
“Queremos o aumento já para o mês de janeiro, conforme foi prometido. Percebemos que o prefeito está com boa fé e começou bem a negociação. Mas, não abrimos mão da porcentagem de 5,8%, concedido em uma única parcela, e nem do reajuste já valer para janeiro. Batemos o pé com esta proposta”, informou.
Além do reajuste salarial, os professores reivindicam pagamento retroativo de dívidas anteriores da prefeitura, reforma de unidades e creches escolares, nova revisão da Lei Orgânica dos Profissionais da Educação, com o intuito de colocá-la em disposição do arcabouço jurídico federal, um Plano Municipal de Educação e a publicação de processos da secretaria.
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