Djalma vai brigar por mais orçamento para Defensoria


Valérya Próspero

-- Djalma Sabo Mendes presta juramento
Djalma Sabo Mendes presta juramento
   Com o intuito de equilibrar o orçamento da Defensoria Pública e reabrir os núcleos que foram fechados no interior do Estado, o novo defensor público-geral de Mato Grosso, Djalma Sabo Mendes Junior, foi empossado em cerimônia realizada na manhã desta quarta (2). Hoje, 33 municípios, em 21 comarcas, estão desprovidos dos serviços de um defensor público.
   Além do mais, Djalma tem a missão de limpar a imagem da Defensoria, depois dos escândalos deflagrados na gestão do defensor André Prieto, que havia sido afastado por improbidade administrativa. A polêmica envolvendo o remanejamento de defensores de uma comarca para outra, causando déficit de profissionais em determinadas regiões que anteriormente eram atendidas, também desgastou a instituição.
   O orçamento do órgão previsto para 2013 é pouco mais de R$ 71 milhões. Mesmo com aumento de 14,5% em relação à verba deste ano, Djalma vai trabalhar junto ao Governo do Estado a suplementação do valor. A reclamação sobre os recursos considerados insuficientes também colocou a ouvidoria em evidência no ano passado.
   Durante a cerimônia, presidida pelo então defensor público-geral em exercício, Hércules da Silva Gahyva, foram empossados ainda a corregedora-geral Helyodora Carolyne Almeida Rotini, o ouvidor-geral Paulo Rogério Lemos Melo de Menezes e seis membros do Conselho Superior: Danielle Pereira Vilas Boas Biancardini, Erinan Goulart Ferreira, José Edir de Arruda Martins Junior, Márcio Bruno Teixeira Xavier de Lima, Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo e Tânia Regina de Matos.
   “É importante e necessário que as autoridades constituídas reconheçam o devido valor da Defensoria Pública com instrumento de pacificação, mas acima de tudo de garantia da justiça social”, destacou o conselheiro Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo.
   Primo do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, o defensor-geral obteve 84 votos e foi escolhido para o comando do órgão pela segunda vez. Ele comandou a Defensoria no biênio 2009/2010, disputou a reeleição, mas foi derrotado por André Prieto, que acabou afastado do órgão sob acusação de atos de improbidade administrativa.
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