Valérya Próspero
Djalma Sabo Mendes presta juramento
Além do mais, Djalma tem a missão de limpar a imagem da Defensoria, depois dos escândalos deflagrados na gestão do defensor André Prieto, que havia sido afastado por improbidade administrativa. A polêmica envolvendo o remanejamento de defensores de uma comarca para outra, causando déficit de profissionais em determinadas regiões que anteriormente eram atendidas, também desgastou a instituição.
O orçamento do órgão previsto para 2013 é pouco mais de R$ 71 milhões. Mesmo com aumento de 14,5% em relação à verba deste ano, Djalma vai trabalhar junto ao Governo do Estado a suplementação do valor. A reclamação sobre os recursos considerados insuficientes também colocou a ouvidoria em evidência no ano passado.
Durante a cerimônia, presidida pelo então defensor público-geral em exercício, Hércules da Silva Gahyva, foram empossados ainda a corregedora-geral Helyodora Carolyne Almeida Rotini, o ouvidor-geral Paulo Rogério Lemos Melo de Menezes e seis membros do Conselho Superior: Danielle Pereira Vilas Boas Biancardini, Erinan Goulart Ferreira, José Edir de Arruda Martins Junior, Márcio Bruno Teixeira Xavier de Lima, Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo e Tânia Regina de Matos.
“É importante e necessário que as autoridades constituídas reconheçam o devido valor da Defensoria Pública com instrumento de pacificação, mas acima de tudo de garantia da justiça social”, destacou o conselheiro Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo.
Primo do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, o defensor-geral obteve 84 votos e foi escolhido para o comando do órgão pela segunda vez. Ele comandou a Defensoria no biênio 2009/2010, disputou a reeleição, mas foi derrotado por André Prieto, que acabou afastado do órgão sob acusação de atos de improbidade administrativa.
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