O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), vetou o projeto de lei que aumentava seu salário em 46,66%. O projeto foi proposto pela Mesa Diretora da Câmara, pelo então presidente Júlio Pinheiro (PTB), e aprovado no dia 21 de dezembro passado.
Com o veto, Mendes continuará recebendo R$ 15 mil por mês, o mesmo salário recebido pelo seu antecessor, Chico Galindo (PTB). Pelo reajuste aprovado pela Câmara, o salário saltaria para R$ 22 mil.
Com o aumento, Mendes passaria a ganhar 41% a mais que o governador Silval Barbosa (PMDB) que, recebe R$ 15.837,88 por mês.
O mesmo projeto de lei aumentava também os vencimentos do vice-prefeito de Cuiabá, em 114,2% - de R$ 7 mil, o salário subiria para R$ 15 mil por mês.
O cargo, porém, está vago, devido à renúncia do vice-prefeito eleito João Malheiros (PR), que preferiu continuar como deputado estadual. Na Assembleia Legislativa, Malheiros recebe R$ 20 mil de salário, e mais R$ 35 mil de verba indenizatória.
Além do salário, o prefeito tem direito também a uma verba indenizatória de R$ 20 mil todo mês, benefício que é pago desde maio de 2012, quando foi instituído por outra lei de iniciativa do Legislativo.
Aumento dos vereadores
A Câmara aprovou também, no mesmo dia, o aumento de salário dos secretários municipais e dos vereadores - ambos passaram de R$ 9,2 mil para R$ 15 mil, um aumento de 63%. Os dois projetos ainda estão em tramitação, e não foram sancionados nem vetados pelo prefeito.
