Comprimidos foram comprados pela Internet

Da Reportagem

Conforme as investigações, a adolescente com 15 anos de idade, de origem portuguesa, filha da atriz e cantora portuguesa de renome internacional Maria Adelaide, veio para o Brasil no dia 28 de setembro de 2012, com o namorado Jean Carlo de Lima, onde estava morando na casa da mãe do namorado, Graziela Aparecida Torres de Lima, técnica de enfermagem de um hospital público. Em Portugal, a adolescente portuguesa e o jovem brasileiro moravam na casa da mãe da menina na região de Vila Caiscais, desde fevereiro de 2012.

No Brasil, em dezembro passado, desconfiou que estivesse grávida do namorado e, mediante o teste de farmácia, confirmou o estado de gravidez. 



Segundo a adolescente, decidiu realizar o aborto e seu namorado Jean Carlo, 21, mesmo tendo dito que era contra, auxiliou na busca do método mais eficaz, chegando a ver a utilização de alguns sumos de plantas naturais (boldo, losma). Em seguida passaram a fazer pesquisa internet verificando o citotec, mas decidindo por adquirir “abortivos” via o site de uma organização internacional que auxilia mulheres em dificuldades para manter uma gravidez.

O abortivo foi adquirido via pagamento de R$ 88,00 reais, à época cerca de U$ 50,00 dólares, com depósito em agência bancária. Dias depois, a organização internacional lhe remeteu via Correios 10 comprimidos abortivos dos quais, no último dia 4 de janeiro deste ano, por volta de 01 hora, tomou quatro e começou a entrar em trabalho de aborto. Por volta de 04h30 daquele dia, o aborto foi concluído quando o feto foi expelido no instante que foi ao banheiro e fez contração na barriga, caindo o feto dentro do vaso do banheiro.

A Delegacia Especializada do Adolescente também solicitou ao Ministério Público Especializado e Juízo Especializado ordem Judicial de Proibição de Veiculação do site www.womenonweb.org, de difusão de substância abortivas no Brasil, uma vez que é de veiculação contra a lei pátria.

Nas investigações, a Polícia Civil descobriu que o site é holandês, a “receita” enviada é de um profissional austríaco e os remédios foram remetidos da Índia.