Gazeta
Restando apenas as secretarias municipais de Esporte e de Meio Ambiente a terem seus titulares definidos pelo prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB), os diálogos com os partidos estão longe de serem encerrados. Com 8 siglas contempladas no comando de 11 pastas, apenas o PPS, partido do movimento Mato Grosso Muito Mais, base original de apoio à eleição de Mendes, ainda não teve uma indicação acertada.
O prefeito garante que a sigla não ficará fora de seu primeiro escalão, mas, num primeiro momento, fechou as portas da Secretaria Municipal de Cultura, pleiteada pelo PPS. Mendes determinou que o secretário municipal de Turismo, Marcus Fabrício (PTB) acumulasse a pasta.
De acordo com o secretário-geral do PPS, Antônio Carlos Máximo, a medida não muda em nada a conversa da sigla com o prefeito. O partido mantém a indicação de Vinícius Carvalho de Araújo para a Cultura. “Nada impede que Marcus Fabrício assuma interinamente a secretaria e depois possa ser substituído”, explicou.
Máximo, que integrou a equipe de transição do prefeito, garante ter experiência técnica na área e era cotado como indicação natural do partido para o staff. No entanto, foi convidado por Mendes a assumir uma assessoria especial em sua gestão, aumentando a participação de seu partido na equipe.
A pasta também chegou a ser cobiçada pelo PDT, contemplado com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sob Kamil Fares. Para a Cultura, uma das indicações do partido foi o nome do vereador Adevair Cabral (PDT), que já ocupou a função na gestão Chico Galindo (PTB).
Vice-presidente do diretório estadual pedetista, o senador Pedro Taques lembra que seu partido teve mais votos nas eleições da Capital que outras siglas da base de Mendes, como o PR, por exemplo, contemplado com duas pastas.
Os republicanos também almejavam uma participação maior mas terão seu espaço aumentado com a nomeação do suplente de vereador Misael Galvão no comando de uma secretaria-adjunta. A medida atende ao compromisso do partido com o parlamentar.
