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O PSDB ainda não anunciou se irá apoiar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) à presidência do Senado Federal, entretanto o pedetista já conta com o posicionamento declarado do líder da sigla na Casa, o senador Álvaro Dias (PR). O tucano declara que aposta suas fichas no mato-grossense para que a credibilidade do Senado seja recuperada perante a sociedade.
O principal adversário de Taques é o aliado a base governista, Renan Calheiros (PMDB), que já esteve no posto anteriormente e foi alvo de alguns escândalos.
Para que esse “fantasma” não retorne entre os congressistas, Álvaro Dias afirma que é importante que os senadores enxerguem que uma mudança de comportamento precisa ser feita e, para isso, Pedro Taques deve ser uma das alternativas.
“Eu defendo a candidatura de Taques para apresentar uma proposta de mudança de comportamento dentro do Senado. Essa disputa será entre aqueles que estão satisfeitos com o ‘status quo’ e os que querem uma modificação do que está sendo feito”.
A decisão da cúpula tucana será anunciada oficialmente ao final da tarde do dia 31, após uma reunião geral da bancada, atualmente composta por dez senadores. No dia 30, no entanto, ganha reforço com um nome do Mato Grosso do Sul.
Os números ainda pequenos frente à oposição que apoia Renan Calheiros serão enfrentados com a estratégia de mostrar que a escolha da nova presidência não é um embate entre oposição e base, mas, sim, entre quem está satisfeito e quem opta pelo estancamento da imagem de corrupção que o Senado enfrenta há alguns anos. Assim, a esperança é de que alguns votos dos rivais sejam “raptados”.
“Não há milagre para transformar minoria em maioria. A oposição é limitada numericamente, mas por isso mesmo temos que mostrar que esse confronto não é entre oposição e governo, mas de quem quer mudar e de quem está satisfeito com a atual situação”, reiterou.
Álvaro Dias afirma ainda que constantemente tem conversado com o parlamentar pedetista sobre o cenário em que concorre, e que a postura a qual ele mostra é de que está certo com a decisão que tomou, apesar de estar em apoio proporcionalmente desvantajoso. Pedro Taques enfrenta ainda Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá.
Quanto aos colegas de parlamento mato-grossenses, Taques não deve contar com a colaboração. Enquanto que Jayme Campos (DEM) defende que ainda não foi procurado para discutir uma possível aliança e ainda não definiu o voto, Blairo Maggi (PR) afirma que irá seguir a orientação do partido e, portanto, deve votar em Renan Calheiros.
Contra Renan – Se, dentro do Senado, Renan Calheiros conta com apoio esmagador, fora da Casa o mesmo não se confirma. Manifestantes das ONGs “Rio de Paz” e “Movimento 31 de Julho” se reuniram no Rio de Janeiro para pedir que a Lei da Ficha Limpa seja aplicada ao próximo presidente do Parlamento.
Uma petição on-line também foi criada na tentativa de impedir o retorno do peemedebista ao cargo.






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