Fávaro volta a declinar de disputa ao governo e acena apoio do PSD à Márcia Pinheiro ao Paiaguás

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A depender da resposta desta última terça-feira(02), do senador Carlos Fávaro(PSD), à jornalistas, após reunião com o prefeito Emanuel Pinheiro(MDB) e a Federação Brasil da Esperança - que uniu PT, PV e PCdoB -, de que teria alguns problemas de cunho pessoal a serem resolvidos, assim, não disputaria ao governo do Estado, deve liderar como cabeça de chapa à Governadoria, a primeira-dama, Marcia Pinheiro(PV). Que, inicialmente, foi colocada como primeira suplente do deputado federal progressista, Neri Geller, que busca vaga ao Senado da República, dentro da federação.

"Nunca me preparei para ser um candidato a governador. Estou lisonjeado com o convite do presidente Lula, dos integrantes da federação. Mas tenho alguns problemas de cunho pessoal para resolver. Assim, pra mim o nome mais viável hoje para comandar esta disputa é o de dona Márcia. Uma candidatura feminina. Eu fui o autor da PEC que colocou na constituição a participação efetiva das mulheres, combatendo candidaturas laranjas. E já promulgada. Ter dona Marcia como candidata é um ganho político para as mulheres e para Mato Grosso".

"Nunca me preparei para ser um candidato a governador. Estou lisonjeado com o convite do presidente Lula, dos integrantes da federação. Mas tenho alguns problemas de cunho pessoal para resolver.

Ao ainda apontar conversa com o governador Mauro Mendes(UB) sobre a impossibilidade do Partido Social Democrata em estar no mesmo palanque do Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro e do senador Wellington Fagundes, que vem mantendo conversações com o gestor estadual, em apoio trocado às reeleições dos mandatários.

"Vamos fazer a coordenação do ex-presidente Lula aqui em Mato Grosso, na disputa à Presidência da República. Assim, não tem como subirmos no mesmo palanque onde estará o PL. Eu disse a ele[Mauro] se você vai estar no palanque de Bolsonaro não cabe mais o PSD. Não é nada pessoal, mas temos um posicionamento muito claro na defesa do presidente Lula [...] Então isto já está superado. Onde vai estar o PL, não vai estar o PSD. Estávamos, sim, em uma tratativa com Mauro Mendes. Ajudamos a elegê-lo em 2018 e seguimos com ele até agora, mas ele fez uma opção pelo PL [...] Então o candidato ao governo que sair daqui[federação], terá o PSD na coligação"

A declaração de Fávaro à imprensa foi repetida nesta quarta-feira(4), na Rádio Conti, em Cuiabá, que não disputará as eleições deste ano. Que apoiará uma candidatura da federação e coordenará a campanha de Lula (PT) e Alckmin (PSB) à Presidência da República, no Estado. Voltando a apontar a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro como o nome ideal para disputar o comando do Palácio Paiaguás.

Uma disputa que, obviamente, terá o apoio não só da federação, em especial da nacional do Partido Verde, sigla de Márcia, como ainda do PSD e, supostamente, do PP. Já que os progressistas, em nível nacional, decidiram nesta última terça-feira (2), proibir coligações com o PT em todo o país.  A manifestação da cúpula do PP ocorreu dias depois de o partido ter entrado na Justiça Eleitoral no Piauí, estado de seu presidente licenciado, ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), numa tentativa de proibir a circulação de imagens que mostrem do presidente Jair Bolsonaro com candidatos apoiados pelo partido na disputa ao governo local.

Matérias publicadas pelo site e o impresso do O Globo, ao replicar a decisão do diretório nacional do PP, deixam claro esta proibição. "O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum Estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro".

Se a 'bola da vez' for, de fato, a primeira-dama de Cuiabá, Márcia deverá enfrentar um 'cabo de guerra gigante'. Ela já tem na disputa, seu filho, o deputado federal emedebista, Emanuelzinho Neto. Além do desgaste causado - em troca de farpas há anos entre o prefeito Emanuel Pinheiro e Mauro Mendes. Além da possibilidade que os adversários usem dos escândalos contínuos ocorridos na Secretaria de Saúde, apontado pelo Ministério Público estadal, como um verdadeiro escoadouro de verbas públicas em ações irregulares e muitas ilegais.

Sem esquecer que deverá voltar à tona, obviamente, o escândalo que classificou Pinheiro como o 'Prefeito do Paletó', após Emanuel aparecer no dia 25 de agosto de 2017, na época em que era deputado estadual, recebendo maços de dinheiro de Sílvio Cesar Corrêa, ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, ambos presos por corrupção e que entregaram Emanuel Pinheiro e outros políticos mato-grossenses, em suas delações premiadas.

Só para lembrar, a própria primeira-dama foi, igualmente, alvo de busca e apreensão, em operação policial, em um dos escândalos na Pasta da Saúde de Cuiabá. Chegando a ser proibida de entrar na Prefeitura de Capital e na Secretaria Municipal de Saúde, supostamente, acusada pelo Ministério Público de participar de um esquema de contratações por meio de cargos comissionados para favorecer politicamente o prefeito e o filho.

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