Depois da defesa do advogado Sandro Fernandes, 45 anos, ter divulgado um vídeo no final de semana para a imprensa e na web no qual, supostamente, ele e a esposa Fernanda Fernandes conversam com a ex-diarista que, no início do processo, também teria acusado o advogado por abuso sexual, o juiz da 2ª Vara Criminal de Bauru, Jaime Ferreira Menino, impôs sigilo ao caso e reforçou aos advogados de defesa e acusação, que eles e as partes envolvidas poderão ser responsabilizados judicialmente se fornecerem informação à imprensa sobre o processo que corre em segredo de Justiça.
No vídeo, a então quinta vítima do advogado, que já foi presidente da Comissão dos Direitos Humanos da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afirma ter aceitado acusar Sandro em troca de R$ 5 mil.
A proposta, de acordo com o que diz a mulher no vídeo, teria partido da filha mais velha de Fernandes, que também acusa o pai de abuso sexual. No telefone a mulher afirma que não recebeu o dinheiro combinado.
A filha afirma ter sido abusada pelo pai dos oito aos 16 anos. Já a cunhada afirmou ter sido vítima dos oito aos dez anos. A sobrinha, terceira vítima, disse ter sido abusada quando tinha dez anos. A quarta vítima, filho de Fernandes, hoje com nove anos, afirmou que os abusos eram recentes.
O juiz julgou ontem o pedido do advogado de acusação que solicita que o réu passe a cumprir prisão domiciliar sem poder sair de casa e que sua esposa, Fernanda Fernandes, volte para a cadeia. Fazendo valer o segredo de Justiça o juiz não autorizou que as partes divulgassem para a imprensa sua decisão.
O casal voltou ontem à noite para casa e até o final da manhã desta quinta-feira, nenhum movimento foi notado em frente à residência. Procurada, a ex-diarista não atende mais o telefone celular e afirmou para um jornal local que está com medo de morrer já que, segundo ela, "a corda sempre arrebenta do lado mais fraco".
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