Um pedreiro de 33 anos foi preso em flagrante, ontem de madrugada, sob acusação de abusar sexualmente de duas crianças, de dez e seis anos de idade. A denúncia foi feita pelo próprio pai das vítimas, que era o melhor amigo do detido. "Não sei o que deu na minha cabeça para fazer aquilo", contou o acusado à Polícia Civil. Ameaçado de morte dentro da cadeia, o pedreiro está sendo mantido em uma cela isolada destinada para detentos jurados de morte.
Roberto Silva
Izaías Ramos Paradela disse "não sei o que deu para fazer isso"
Izaías Ramos Paradela disse "não sei o que deu para fazer isso"
Segundo o delegado da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Nagib Nassif Palma, os abusos teriam ocorrido em dias alternados, sempre que o pedreiro Izaías Ramos Paradela era deixado a sós com as crianças. "Ele (Izaías) frequentava a mesma igreja que os pais das crianças e, com o passar do tempo, acabou criando um laço de confiança, ao ponto de ser deixado para cuidar da casa enquanto a família viajava", explicou Palma.
A situação começou a mudar na noite de segunda-feira passada, momento em que Izaías assistia TV junto com a família. A certa altura, o pai, de 32 anos, percebeu que o pedreiro passava a maior parte do tempo observando a menina. "Achei estranho a forma como ele a olhava e decidi, então, desligar a TV e levar meus filhos para o meu quarto", contou o pai.
A situação começou a mudar na noite de segunda-feira passada, momento em que Izaías assistia TV junto com a família. A certa altura, o pai, de 32 anos, percebeu que o pedreiro passava a maior parte do tempo observando a menina. "Achei estranho a forma como ele a olhava e decidi, então, desligar a TV e levar meus filhos para o meu quarto", contou o pai.
Ao ser questionada se algo de errado havia ocorrido, a menina contou que Izaías aproveitava a ausência dos pais para passar as mãos nas genitálias dela, bem como beijá-la na boca. Ainda segundo a garota, em certa ocasião Izaias deitou sobre o corpo dela, abaixou a calça e usou o celular para tirar uma foto. O menino também contou que já havia sido molestado pelo pedreiro. "Ele colocava a gente no colo e ficava apertando e passando a mão no nosso corpo", disse o garoto.
Enfurecido com a situação, o pai deixou o quarto e mandou que Izaías deixasse a residência imediatamente. Pouco depois, ao se lembrar da foto feita com o celular, ele correu atrás do pedreiro e mandou que ele entregasse o aparelho. Assustado, Izaías apagou rapidamente a imagem e, só então, entregou o celular. Em seguida, saiu correndo para o meio de um mato e desapareceu.
Em buscas pelo bairro, o pai ficou sabendo que o pedreiro havia embarcado em um mototáxi e decidiu ligar para a empresa. "Contei o ocorrido e pedi para que avisassem o mototaxista para parar onde estivesse e mantivesse o passageiro detido até a chegada da polícia", contou. Alertada do fato, a Polícia Militar deslocou uma equipe para Sarandi e Izaías acabou sendo preso e conduzido à 9ª Subdivisão Policial (SDP).
Em interrogatório à Polícia Civil, o pedreiro confessou a autoria do crime dizendo que "apenas" beijava a menina na boca e passava a mão nas genitálias dela. Ele também confirmou ter feito a foto com o celular, mas negou ter praticado outro tipo de abuso sexual, bem como ter acariciado o menino. "Não sei o que me deu para fazer isso. Eu era muito amigo do pai dela. ", disse ele, visivelmente constrangido.
Enfurecido com a situação, o pai deixou o quarto e mandou que Izaías deixasse a residência imediatamente. Pouco depois, ao se lembrar da foto feita com o celular, ele correu atrás do pedreiro e mandou que ele entregasse o aparelho. Assustado, Izaías apagou rapidamente a imagem e, só então, entregou o celular. Em seguida, saiu correndo para o meio de um mato e desapareceu.
Em buscas pelo bairro, o pai ficou sabendo que o pedreiro havia embarcado em um mototáxi e decidiu ligar para a empresa. "Contei o ocorrido e pedi para que avisassem o mototaxista para parar onde estivesse e mantivesse o passageiro detido até a chegada da polícia", contou. Alertada do fato, a Polícia Militar deslocou uma equipe para Sarandi e Izaías acabou sendo preso e conduzido à 9ª Subdivisão Policial (SDP).
Em interrogatório à Polícia Civil, o pedreiro confessou a autoria do crime dizendo que "apenas" beijava a menina na boca e passava a mão nas genitálias dela. Ele também confirmou ter feito a foto com o celular, mas negou ter praticado outro tipo de abuso sexual, bem como ter acariciado o menino. "Não sei o que me deu para fazer isso. Eu era muito amigo do pai dela. ", disse ele, visivelmente constrangido.
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