A presidenta da Comissão e palestrante do evento, vereadora Maria Celeste, destacou que uma das formas de coibir a violência contra criança e adolescente é trabalhar este tema, através da formação e informação, na comunidade escolar e que o professor tem o importante papel do educador de contribuir no combate a violência contra infância. “O convívio social da criança inicia na comunidade escolar e neste ambiente quem tem possibilidade de perceber casos de violação e poder dar encaminhamento diante desta situação é o educador”, avaliou.
No painel a vereadora apresentou dados do Ministério Público do RS de abuso sexual contra infância e adolescência em nosso estado e em Porto Alegre: a cada 4h uma criança é violentada sexualmente e 80% dos casos de abuso sexual contra criança e adolescentes são intrafamiliares ; em Porto Alegre, nos últimos dois anos foram registrados mais de 3mil casos de crianças e adolescentes vítimas de violência; deste total, 983 foram causados por pessoas da família ou muito próximas a criança; estima-se pela experiência prática que para cada ocorrência registrada existem nove que não são denunciados.
Maria Celeste reiterou ainda a necessidade de políticas públicas mais efetivas por parte do poder público, neste caso, municipal de combate à violação de direitos e que a sociedade possa estar mais participava neste enfrentamento, denunciando os casos de abuso entre outros tipos de violência ao Disque 100 – Disque Direitos Humanos.
Por fim, a presidenta da Comissão explicou que as jornadas municipais têm como objetivo de levar o debate a toda população sobre violência contra a criança e o adolescente, bem como as formas de combate à violação de direitos da infância. O próximo encontro está previsto para final de setembro em um das regiões do Conselho Tutelar da cidade.






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