PEDOFILIA MT:PALESTRA DO "QUESTÃO DE GÊNERO" CONTA COM PARTICIPAÇÃO DE EQUIPE DO ESPÍRITO SANTO

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Na noite do dia 22 de setembro de 2011, na escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Salim Felício, localizada no Bairro Parque Cuiabá, nesta Capital, as Promotoras de Justiça Lindinalva Rodrigues Dalla Costa e Elisamara Sigles Vodonós Portela apresentaram para os alunos o “Projeto Questão de Gênero”.
O Projeto Questão de Gênero, recentemente foi fruto de um convênio entre os Ministérios Públicos dos Estados de Mato Grosso e Espírito Santo, sendo assim, para acompanhar o desenvolvimento do Projeto, a Promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher daquele Estado, Sueli Lima e Silva, acompanhada de sua equipe multidisciplinar, Maria da Penha Ferreira do Nascimento (Assistente Social) e Marinalva Antonia da Silva (Psicóloga), que foram capacitadas pela promotoras de Mato Grosso, para a apresentação do projeto no Espírito Santo.
Frente a um público aproximado de 200 (duzentas) pessoas, composto de professores, alunos e moradores da região, Lindinalva Rodrigues tratou da questão da violência de gênero, alertando que: “as piores tragédias acontecem dentro de casa e que tudo começa com um tapinha, passa para um ciúmes excessivo e culmina em agressões físicas, psicológicas e sexuais”.
A promotora ressaltou aos ouvintes que a violência doméstica está presente em todas as classes sociais e que barrar o ciclo de violência dentro do lar beneficiará não só a vítima direta, mas a família como um todo.
Já a Promotora de Justiça Elisamara Sigles tratou do tema relativo à Violência Sexual, trazendo ao público inúmeros casos ocorridos em nossa Capital que lhes servirão como ferramenta para identificar possíveis vítimas. Disse: “ ao contrário do que muitos imaginam, os abusadores sexuais são pessoas aparentemente boas, muito prestativas, que se predispõe a todo o momento em ajudar o próximo”.
Elisamara alertou os alunos, professores e moradores do bairro que quando uma vítima se aproximar e revelar um suposto abuso que sofreu, não se deve ignorá-la em razão da conduta social do agressor, mas sim dar créditos a ela e procurar o auxílio das autoridades públicas, que tomarão as medidas cabíveis para se investigar a veracidade dos fatos.
 
Finalizou, esclarecendo que os abusos podem ocorrer por diversas formas, como atos libidinosos, exposição por meio de fotos e a própria conjunção carnal, muitas vezes sem o uso de violência física, pois praticados por pessoas próximas.
Eduardo Soares da Silva, aluno da escola Estadual Salim Felício, disse ter sido de grande proveito as palestras proferidas pelas Promotoras de Justiça, uma vez que “auxilia para que as pessoas que tem esse tipo de problema em casa possam procurar a solução”. Disse ainda que “as informações trazidas servirão de alerta sobre possíveis violências sofridas por alguma pessoa conhecida pelo público para que tomem as providências”.
Para Endrigo Antunes Martins, coordenador pedagógico da escola Estadual Salim Felício, declarou estar satisfeito com o tema apresentado pelas palestrantes, pois “contribuiu para a reflexão sobre o tema e demonstrou a realidade da violência doméstica praticada nas diversas classes sociais”. Destacou ainda relevância das “informações acerca da Lei Maria da Penha, da questão do abuso sexual e do disque denúncia”.

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