PEDOFILIA MT:NINGUEM VAI CONSEGUIR CALAR A NOSSA BOCA:Palhaço é condenado por estupro em Cravinhos

Delegado Renato Saverio prendeu o palhaço em flagrante, com base nos depoimentos da vítima

O palhaço preso em abril acusado de estuprar uma menina de sete anos em uma escola municipal de Cravinhos foi condenado a 8 anos de prisão, sem direito de recorrer em liberdade. A sentença do dia 16 de setembro é do juiz Luiz Claudio Sartorelli, do Fórum de Cravinhos. Ainda cabe recurso.
De acordo com o juiz, o crime é hediondo e não há motivo para o réu Carlos Eduardo Ribeiro, 28 anos, que está preso na penitenciária de Serra Azul, ser colocado em liberdade.
Na denúncia do Ministério Público consta que Carlos e um colega vestidos de palhaços entraram na escola municipal para fazer propaganda de um espetáculo que a dupla faria na na cidade.
Carlos teria seguido a menina até o banheiro e no local, ele teria obrigado a criança a passar a mão em seus órgãos genitais. Com medo, ela não esboçou reação e contou o fato apenas para a mãe, no momento em que saía da escola.
A menina teria entrado no carro muito encolhida e dito a mãe que um palhaço na escola havia mexido com ela. Policiais militares foram acionados e prenderam os dois artistas que estavam nas imediações. A menina apontou Carlos como sendo o autor da agressão sexual e afirmou que o reconheceu por causa do brinco. O outro artista não tinha o mesmo adereço. O delegado Renato Saverio prendeu o palhaço em flagrante por estupro.
De acordo com a sentença do juiz, os depoimentos da menina são verdadeiros porque ela repetiu a mesma história para os policiais que atenderam a ocorrência, para a assistente social e psicóloga de forma harmônica e segura.
Segundo ele, apesar do fato não ter sido testemunhado por ninguém, o relato da criança está em perfeita sintonia com as palavras das cinco testemunhas que foram ouvidas e não há indícios de que elas tiveram a intenção de prejudicar o réu injustamente.
Outro lado
Carlos Eduardo Ribeiro, 28 anos, está preso na penitenciária de Serra Azul desde que foi preso em flagrante por estupro, em Cravinhos. "Vou recorrer da sentença do juiz porque o caso não tem testemunhas ou provas que mostram que a menina fala a verdade", diz Flavio Tiepolo, advogado que defende o acusado. Segundo ele, o rapaz morava com a mãe e a irmã e nunca teve passagens policiais. "É um rapaz trabalhador e de boa família e não tem antecedentes criminais".
O advogado acredita que conseguirá reverter a decisão de primeira instância no Tribunal de Justiça.