Violência contra a mulher e a criança é o tema de uma capacitação oferecida a profissionais que atuam em serviços de atenção à mulher e à criança em situação de violência doméstica e sexual, um momento de qualificação oferecido pela Secretaria do Estado de Saúde e Secretaria da Mulher e Diversidade Humana, dentro da política de criação de uma rede organizada pelo Estado visando otimizar os serviços a esse público alvo dessa violência.
As discussões iniciaram ontem, quarta 28, com profissionais da Maternidade Peregrino Filho, que fazem o atendimento direto às mulheres e pelo próprio hospital oferecer o serviço de atenção à mulher vítima de violência. Hoje, no auditório da 6ª Gerência de Saúde, recebe representantes de alguns municípios da região. Temas como atendimento em rede, serviços de referência, atenção ao aborto legal, importância da escola e conselhos tutelares na identificação de crianças vítimas de violência doméstica e sexual fazem parte das discussões.
Ana Tragino, do setor de Atenção Primária (SES), Cândida Magalhães e Iara Borges, da Saúde da Mulher são as facilitadores dessa capacitação, que mostra aos participantes, diversas situações de agressão às mulheres e crianças, como protegê-las, através das redes de assistência social, à saúde, prevenção à violência e as deficiências ainda existentes nesse trabalho a assistência à mulher.
O aborto legal, direito de interrupção da gestação para a mulher violentada, ainda não é feito na Maternidade de Patos. Quando essa interrupção é desejada tudo é encaminhada para a Maternidade Frei Damião em João pessoa, referenciada nesse serviço. Sobre a violência contra a criança Ana Targino explica que vem crescendo no Sertão e é preciso que haja denúncias (Disk 100), através dos conselhos tutelares, Ministério Público, Polícia.
Sobre o papel da escola na identificação de crianças que sofrem de abuso sexual, da violência doméstica, enfatizou ser de suma importância o olhar clínico do professor, de identificar a mudança de comportamento do aluno. “É preciso que o tema violência contra a mulher, contra a criança seja trabalhado dentro da escola, até porque muitas professoras também são vítimas de violência”, disse Ana Targino.
Em relação aos conselhos tutelares, explicou que eles precisam de melhor capacitação e para isso já existe um movimento forte das secretarias de desenvolvimento social nesse sentido.
Todas essas discussões estão sendo levadas para vários municípios paraibanos para que se atinja o fortalecimento ideal em toda a rede que assista essas vítimas de violência.
Marcos Eugênio
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