Com cinco nomes fortes como pré-candidatos a prefeito, a disputa em 2012 promete ser uma das mais acirradas da história de Cuiabá

Ao contrário de outras eleições, quando a disputa pela prefeitura de Cuiabá se restringia, no máximo, a dois nomes com densidade eleitoral (e mais alguns candidatos “laranjas”), em 2012 o quadro promete ser diferente. Vários pré-candidatos considerados “bons de votos” já estão sendo cogitados desde agora, a cerca de um ano das eleições.

O pleito em Cuiabá é considerado um demarcador importante de território, sinalizando para uma disputa maior, a de 2014, quando a sucessão estadual estará em jogo.

Entre os nomes que despontam como potenciais candidatos a prefeito, numa rápida análise, dá para perceber que todos eles tem capital político e cacife eleitoral de peso. O que permite prever que, caso sejam mesmo candidatos, as eleições de 2012 serão das mais acirradas da história de Cuiabá.

Mauro Mendes (PSB), Sérgio Ricardo (PR), Chico Galindo (PTB), Dorileo Leal (PMDB) e, agora, mais recentemente com a entrada em cena de Roberto França (sem partido), como possível candidato a retornar ao comando do Palácio Alencastro, são lideranças expressivas e com respaldo eleitoral reconhecido. Além deles, correndo por fora, também são lembrados os nomes do médico e deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), da ex-primeira dama Terezinha Maggi (PR) e de Iraci França (sem partido), ex-vice-governadora de Mato Grosso.

Caso estes nomes (ou a maioria deles) se disponham a sair candidatos, a chamada “carta marcada”, ou seja, a previsão de quem será o prefeito eleito feita vários meses antes das eleições, deixa de valer. Isto porque, com candidatos dessa magnitude política e eleitoral, apenas uma coisa é certa: a disputa em Cuiabá, fatalmente, vai desembocar no segundo turno. Daí em diante é o salve-se quem puder... Porque fazer qualquer previsão sobre quem sairá vencedor, se persistir o atual cenário com tantos bons candidatos, não passa de mero exercício de futurologia, sem nenhum respaldo em projeções políticas mais sérias.