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| De acordo com ele, após as eleições de 2010, a Agecopa se tornou uma espécie de governo paralelo onde emprega grandes figuras da política mato-grossense. |
O deputado federal, Nilson Leitão (PSDB), criticou a forma que o governo do Estado está conduzindo as contratações da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 (Agecopa). De acordo com ele, após as eleições de 2010, a Agecopa se tornou uma espécie de governo paralelo onde emprega grandes figuras da política mato-grossense.
“Quando a Agecopa nasceu, estava em uma transição de governo e havia um propósito muito claro, porém com o passar do tempo e após as eleições de 2010, todo mundo que eu encontro na rua e pergunto onde está trabalhando me respondem que estão na Agecopa. Quatro ou cinco diretores comandam a Agecopa, isso é jogar dinheiro fora, é muito emprego em uma agência da Copa do Mundo. Muitos Estados que vão sediar a Copa não possuem uma Agência”, declarou o deputado durante entrevista concedida na manhã desta terça-feira (16.08) ao programa radiofônico “Cidade Independente”.
O parlamentar arriscou dizer ainda que há cada três anos de salário corresponde a mais de R$ 1 bilhão que estão sendo jogado fora. “Três anos de salário deve passar a casa de R$ 1 bilhão é só levantar. Exemplo, em uma prefeitura pequena se você colocar dez cargos com salários de R$ 2 mil, ao mês são R$ 20 mil, ao ano vai dar mais ou menos R$ 300 mil – computando 13º salário, em três anos isso já deu R$ 1 milhão. Esse dinheiro a gente não percebe, mas vai embora, porém, é muito difícil achar alguém da Agecopa que ganhe menos de R$ 2 mil”, declarou.
VLT ou BRT – O tucano criticou também a demora do governo em decidir quais dos dois transportes irão atender o Estado. “O debate referente ao transporte, se vai ser VLT ou BRT, está ficando um pouco enjoativo. O governo tinha que ser mais incisivo em relação a isso. Ele está perdendo muito tempo discutindo. Já faz dois anos e meio e nada. É algo que já era para estar resolvido. Deveria ter começado de forma diferente, não começou. Em alguns momentos discutiu sem a presença do prefeito e vereadores, e isso é um equivoco, é um erro, porque de qualquer forma o município que é a sede, e para qualquer tipo de liberação precisa da assinatura do prefeito”, enfatizou.
Na opinião do deputado federal, a questão do BRT ou VLT despertou o interesse de muitos políticos, e na ânsia de “aparecer” o tempo está passando e nada está sendo resolvido.
“Começaram a querer ser pai da criança demais, ao invés de ser pai efetivamente da Copa começaram a se preocupar e aparecer muito. E esse momento está ficando exaurido e daqui a pouco não tem mais tempo para ser pai da criança, todo mundo vai correr de ser o pai porque essa criança vai ficar feia. Não vai dar tempo de fazer o que precisa ser feito. È uma falta de responsabilidade, é uma Copa de todo mundo, não é uma copa do partido “A” ou do partido “B” é uma copa do Mato Grosso”, finalizou.
por Rojane Marta/VG Notícias






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