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No Legislativo, Luciane e Taques estreiam com prova de independência

Romilson Dourado

  Fernando Ordakowski

Luciane Bezerra estreia na AL votando contra gestão José Riva, e Pedro Taques também "é do contra" no Senado
   Quem faz oposição, de forma coerente e contundente, acaba por se destacar na atividade parlamentar. Somente o fato do pedetista Pedro Taques estrear no Senado votando contra o velho cacique José Sarney, que se reelegeu à presidência do Congresso Nacional, e a deputada Luciane Bezerra (PSB) ser a única dos 24 parlamentares a se opôr, na hora de votação, à chapa única do também eleito presidente José Riva (PP), já foram suficientes para ganhar respeito e apoio de diferentes segmentos da sociedade. Ambos deram sinal, com esse posicionamento, de independência política. Nem precisaram justificar. Serviu de recado de que não se pode ter unanimidade em tudo. Nesse jogo democrático, é preciso atuar com transparência e, principalmente, ter coragem.
   Luciane mora em Juara, onde Riva começou na vida pública como prefeito. Ela foi secretária do então marido e prefeito na época Oscar Bezerra, que também é adversário do hoje presidente da Assembleia pela quinta vez. Taques, enquanto procurador da República, denunciou escândalo na AL e isso transformou Riva em réu em vários processos de improbidade e crimes.
   Tanto no Senado quanto na Assembleia, Taques e Luciane devem trabalhar isoladamente por causa de seus posicionamentos contra a nova Mesa Diretora, quando deveria ser o contrário. Certamente sofrerão boicotes. De todo modo, começam na vida pública mostrando para a sociedade que são independentes. Isso é um ponto positivo, considerando que quase todos parlamentares preferem as benesses do poder e, assim, fazem questão de demonstrar que são governistas. O parlamentar precisa estar consciente do seu papel. Não se pode fazer oposição inconsequente, irresponsável e com interesses político-eleitoreiros. Se ao menos atuar como fiscal da sociedade sobre os atos do Poder Executivo já seria um avanço.
    Os Poderes estão devendo transparência. A Assembleia, por exemplo, não divulga o lotacionograma de seus servidores e ocupantes de cargos comissionados. Não disponibiliza, em detalhe, as despesas dos deputados, através das quais eles recebem reembolso da verba indenizatória. Nem todos os projetos, principalmente os considerados polêmicos, são divulgados publicamente. Trata-se de um Poder que consome quase R$ 20 milhões mensais de duodécimo repassado pelo Executivo, a partir do recolhimento de impostos pago por cada cidadão.
    As figuras de Sarney e Riva representam a cara do Legislativo brasileiro. São velhos caciques que fazem de tudo para continuar no poder. Os demais parlamentares preferem juntar a eles do que se opôr. Por enquanto, Taques e Luciane são exceções. 

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