11.10.10 - Os materiais pedófilos produzidos no interior da Penitenciária Nacional de Tacumbú, em Asunción, tendo como vítima garotas chantageadas através da internet, podem ter sido vendidos, até mesmo, nos centros de pedofilia do continente europeu.
De acordo com o jornal La Nación, este é um dos pontos que estão sendo investigados pela promotora Teresa Martínez, responsável pelo caso que, no mês de agosto, chocou a opinião pública do Paraguai. Os vídeos, gravados por um dos presos, teriam sido “exportados” por um camaronês e um nigeriano.
Outra descoberta feita por Martínez é que os dois detentos responsáveis pelos estupros e pelas ameaças via internet (conectando-se através de um computador instalado por religiosos para um projeto de estudo à distância) cobravam “ingresso” dos demais reclusos, para que tivessem acesso aos vídeos.
Por este motivo, a hipótese de que carcereiros do pavilhão onde ocorriam os abusos, bem como a diretoria da penitenciária e os missionários da Igreja Raízes, tinham plena consciência do que estava ocorrendo, surge com força cada vez maior, complicando a situação dos envolvidos.
O dinheiro arrecadado com as primeiras sessões de “cinema pedófilo” teria sido utilizado para a contratação de um advogado que conseguisse a liberdade de Ismael Vázquez, homem apontado como braço externo encarregado da vigilância das vítimas e de acompanhá-las até a entrada da penitenciária.
Julio Acevedo, diretor da penitenciária, encontra-se suspenso de seu cargo e não descarta-se que, nas próximas horas, seja indiciado por suposta cumplicidade e omissão. A lista de pessoas indiciadas deve ser confirmada, ainda nesta semana, pela promotora Martínez.
Por Guilherme Wojciechowski - SopaBrasiguaia.com.br
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