Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia entra em funcionamento em MT


Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia entra em funcionamento em MT
20/10/2010 - 08h53   
Da Redação
A tecnologia que representa desenvolvimento e facilita a vida de milhões de pessoas, tem sido também uma ferramenta utilizada para prática de crimes. Para fazer frente à crescente complexidade das investigações praticadas por meios eletrônicos, a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso coloca em funcionamento a Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (GECAT).
A GECAT é um departamento ligado à Coordenadoria de Inteligência Tecnológica, da Diretoria de Inteligência, que atuará nas investigações complexas que envolvem o uso da tecnologia de ponta ou a utilização de recursos tecnológicos, mais especificadamente, a internet. São os chamados popularmente “crimes virtuais”, bem reais na verdade.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, disse que a GECAT começa a operar num momento que o uso e a entrada no mercado de novas tecnologias estão sendo discutidas na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. “Os crimes estão mais sofisticados e a alta tecnologia utilizada pelos bandidos para ganhos fáceis”, alertou Vilela.
A Gerência vai assessorar de forma direta as investigações das delegacias da Polícia Civil do Estado. Para isso foi equipada com computadores e programas próprios para o desenvolvimento do trabalho de inteligência, adquiridos por meio de convênio firmado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
O diretor de Inteligência da Polícia Civil, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, destaca que os criminosos estão familiarizados com as tecnologias existentes e igualmente a polícia precisa conhecer e se fortalecer para combatê-los. “Com o avanço da tecnologia, os bandidos também estão aprendendo a utilizá-las e modificando o ‘modus operandi’ da prática delitiva. Antigamente o ladrão arrombava uma porta ou uma janela para ingressar em um local. Hoje como o dinheiro circula até de forma virtual, ele não necessita mais arrombar janelas, portas, invade arquivos e desvia valores para outros locais”, detalha Garcia.
Na próxima sexta-feira, dia 22 de outubro, a partir das 08 horas, policiais dos núcleos de inteligências das delegacias e delegados participarão de um seminário na Academia de Polícia (Acadepol), com objetivo de instruir os servidores na coleta de informações dos crimes praticados com uso de tecnologias e pela internet. “Os diversos meios de perpetração de delito existente na web exigem metodologias especificas para a investigação e preservação de prova”, afirma a coordenadora de Inteligência Tecnológica, delegada Alessandra Santurnino.
A delegada explica que os crimes eletrônicos podem ser praticados por meio tecnológico, com ou sem auxílio da internet. “Um computador pode ser usado para falsificar documentos sem estar conectado à internet. Por outro lado, um criminoso pode acessar a página de um banco e subtrair dinheiro de uma conta corrente”, disse.
Dentre os crimes praticados com o uso do computador, sem necessitar da internet, podem ser citados: os crimes contra a administração pública e ordem tributária, estelionato, falsificação de documentos. Com a utilização da internet podem ser praticados crimes contra a honra como calúnia, injúria, difamação e ameaça; crimes patrimoniais como estelionato, furto mediante fraude; apologia ao crime e pedofilia, entre outros.
Os crimes estão tipificados no Código Penal Brasileiro e em Leis Esparsas.

Da Redação
A tecnologia que representa desenvolvimento e facilita a vida de milhões de pessoas, tem sido também uma ferramenta utilizada para prática de crimes. Para fazer frente à crescente complexidade das investigações praticadas por meios eletrônicos, a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso coloca em funcionamento a Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (GECAT).

A GECAT é um departamento ligado à Coordenadoria de Inteligência Tecnológica, da Diretoria de Inteligência, que atuará nas investigações complexas que envolvem o uso da tecnologia de ponta ou a utilização de recursos tecnológicos, mais especificadamente, a internet. São os chamados popularmente “crimes virtuais”, bem reais na verdade.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, disse que a GECAT começa a operar num momento que o uso e a entrada no mercado de novas tecnologias estão sendo discutidas na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. “Os crimes estão mais sofisticados e a alta tecnologia utilizada pelos bandidos para ganhos fáceis”, alertou Vilela.
A Gerência vai assessorar de forma direta as investigações das delegacias da Polícia Civil do Estado. Para isso foi equipada com computadores e programas próprios para o desenvolvimento do trabalho de inteligência, adquiridos por meio de convênio firmado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

O diretor de Inteligência da Polícia Civil, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, destaca que os criminosos estão familiarizados com as tecnologias existentes e igualmente a polícia precisa conhecer e se fortalecer para combatê-los. “Com o avanço da tecnologia, os bandidos também estão aprendendo a utilizá-las e modificando o ‘modus operandi’ da prática delitiva. Antigamente o ladrão arrombava uma porta ou uma janela para ingressar em um local. Hoje como o dinheiro circula até de forma virtual, ele não necessita mais arrombar janelas, portas, invade arquivos e desvia valores para outros locais”, detalha Garcia.

Na próxima sexta-feira, dia 22 de outubro, a partir das 08 horas, policiais dos núcleos de inteligências das delegacias e delegados participarão de um seminário na Academia de Polícia (Acadepol), com objetivo de instruir os servidores na coleta de informações dos crimes praticados com uso de tecnologias e pela internet. “Os diversos meios de perpetração de delito existente na web exigem metodologias especificas para a investigação e preservação de prova”, afirma a coordenadora de Inteligência Tecnológica, delegada Alessandra Santurnino.

A delegada explica que os crimes eletrônicos podem ser praticados por meio tecnológico, com ou sem auxílio da internet. “Um computador pode ser usado para falsificar documentos sem estar conectado à internet. Por outro lado, um criminoso pode acessar a página de um banco e subtrair dinheiro de uma conta corrente”, disse.

Dentre os crimes praticados com o uso do computador, sem necessitar da internet, podem ser citados: os crimes contra a administração pública e ordem tributária, estelionato, falsificação de documentos. Com a utilização da internet podem ser praticados crimes contra a honra como calúnia, injúria, difamação e ameaça; crimes patrimoniais como estelionato, furto mediante fraude; apologia ao crime e pedofilia, entre outros.
Os crimes estão tipificados no Código Penal Brasileiro e em Leis Esparsas.

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