Polícia investiga suspeita de abuso



Agudos - A Polícia Civil de Agudos (13 quilômetros de Bauru) instaurou inquérito para apurar se um menino de 5 anos foi vítima de abuso sexual no distrito de Domélia. Funcionários da escola onde o garoto estuda teriam percebido um sangramento na região anal e acionado o Conselho Tutelar. A criança passou por exame no Instituto Médico Legal (IML) de Bauru, mas o resultado do laudo ainda não foi divulgado. As investigações correm em segredo de Justiça.



Segundo denúncia feita ao Jornal da Cidade, o menino teria sido vítima de suposto abuso sexual no interior do banheiro de uma escola municipal de ensino fundamental e infantil localizada em Domélia, no final do mês passado. O crime teria ocorrido quando a criança pediu à professora para usar o banheiro e saiu da sala de aula sem nenhum acompanhante.



Ainda de acordo com a denúncia, o acusado teria pulado o muro da unidade sem que ninguém o tivesse visto. Ao chegar do banheiro, o menino teria reclamado de fortes dores aos funcionários, que detectaram sangramento em sua região anal, acionaram o Conselho Tutelar e o conduziram a um posto de saúde para ser avaliado.



Na unidade médica, uma enfermeira teria dito que a criança estava com hemorróida. Conforme a denúncia, o garoto mora com a avó, uma pessoa simples, que não teria denunciado os fatos com medo de sofrer represálias.



Procurada pelo Jornal da Cidade, a Prefeitura de Agudos informou que tinha conhecimento do caso, mas que, se houve alguma violência sexual, não ocorreu no interior da escola. Segundo o município, funcionários da unidade teriam detectado o sangramento do menino e acionado o Conselho Tutelar para que fossem tomadas as devidas providências.



O conselheiro tutelar Augusto César Brosco Silveira, que levou a criança, acompanhada de sua avó, até o IML de Bauru, confirma o que foi relatado pela prefeitura. Apesar do laudo do IML não ter sido divulgado, ele descarta a ocorrência de abuso sexual. “Eu conversei com o médico logo depois da perícia e ele disse que não havia sinais de violência”, explica. “A criança sangrou na escola e foram tomadas as providências. Nós estamos esperando o laudo do médico”.



Confirmando a denúncia, Silveira revela que o menino também foi atendido no posto de saúde. “O médico do posto de saúde disse que ele não tinha nada, nenhum sinal de violência”, declara. Segundo ele, a criança será avaliada por médico pediatra para saber se tem algum problema de saúde. Contudo, ele não soube informar se essa avaliação já foi feita.



Na tarde de ontem, o Jornal da Cidade entrou em contato com o delegado adjunto de Agudos, César Ricardo Nascimento, que está responsável pelo inquérito, mas ele não foi localizado para falar sobre o andamento das investigações.



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