Vereador Marcos Paccola diz que CCJ agiu na legalidade e vê "insanidade" do Ministério Público

 

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O vereador e tenente coronel da Polícia Militar, Marcos Eduardo Ticianel Paccola (Republicanos) declarou, nesta terça-feira (2), que considerou sensata a decisão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) de rejeitar o pedido da vereadora Edna Sampaio (PT). A parlamentar tentava afastá-lo do mandato em razão de sua participação no homicídio do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa. Paccola, por sua vez, alega ter exercido legítima defesa. A declaração foi dada à imprensa na Câmara Municipal, minutos após encerrada a votação.

"Foi feito aquilo que já era previsível. Eu sempre fiz questão que fosse votado. Ao mesmo tempo, ciente de que era completamente ilegal qualquer ação neste sentido [afastamento] e iria a Justiça para recorrer e derrubar a votação", disse.

Paccola ainda disse que beira à insanidade a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) que lhe atribui homicídio qualificado e ainda a citação de que agiu no episódio para se promover politicamente. O parlamentar afirmou que o exercício de suas atividades na Câmara Municipal o credenciam a ter prestígio político, não havendo assim necessidade de entrar numa situação de risco para se autopromover.

"Eu presido uma CPI que já denunciou 40 milhões de malversação na compra de medicamentos, 70 milhões em licitações fraudulentas e outras irregularidades. Para quê eu iria me envolver com esse episódio para me promover politicamente? Como eu iria cogitar para me envolver uma situação armada que nunca se sabe o resultado final? Minha cabeça é 99% de polícia e 1% de política. Passei 20 anos na PM e 1 ano e meio na política. Em momento algum pensei em minha atividade parlamentar naquele momento.O Ministério Público faz o papel da acusação e usou dos poucos elementos que tinha para oferecer a denúncia. Respeito as autoridades e na instrução processual vou comprovar que atuei em legítima defesa", pontuou.

Paccola ainda comentou que não vê motivos para desistir de disputar uma vaga de deputado estadual nas eleições de outubro. Isso porque o projeto político já estava sendo idealizado antes do episódio do homicídio. Além disso, criticou a vereadora Edna Sampaio pela declaração de que se sente amedrontada na convivência com o parlamentar na Câmara Municipal, pois o mesmo costuma andar armado em razão do porte de arma assegurado aos policiais militares.

"É desprezível fazer qualquer tipo de comentário de que uma pessoa fica amedrontada perto de um policial. Ela não fica amedrontada quando está em lugares com alto índice de criminalidade dominado por faccções criminosas. É um discurso deturpado para transmitir a ideia de que eu seja perigoso. Tenho 20 anos de polícia e jamais fui pego em algum lugar sacando uma arma para ameaçar uma pessoa", concluiu.

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