Senador da República, Jayme Campos (União)
O senador Jayme Campos (União) avalia que cúpula do União Brasil em Mato Grosso deve reunir em seu palanque três nomes ao Senado: o pré-candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL), e os pré-candidatos Neri Geller (PP) e Natasha Slhessarenko (PSB). Segundo Jayme, o cenário político eleitoral irá fechar na sexta-feira (05.08), data da convenção partidária.
“Estamos aguardando apenas a questão da composição de Senado da República, que criou até certo ponto um imbróglio, em tese até porque é um privilégio o Mauro ter três pré-candidatos a senador e todos querem apoiar ele: Natacha, Neri e Wellington Fagundes. O senador Wellington queria ter a primazia de ser o candidato coligado de forma oficial, União Brasil e PL. Os demais vinham participar na coligação branca, isso que a legislação nos dá o direito”, declarou o senador.
Entretanto, Jayme Campos contou que vem recebendo diversas ligações especialmente em relação ao apoio de Neri, que recentemente assumiu o apoio ao candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contrariando a Coligação com o PL, que tem a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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“Algumas pessoas estão meio contrariadas com determinada posição que houve até recentemente na última semana do próprio Neri. Recebi mais de 10 telefonemas dizendo: como vai permitir no palanque de Mauro Mendes, que já está definido seu apoio para Bolsonaro [presidente da República], permitir que um candidato suba no mesmo palanque apoiando Lula. As pessoas entendem esdrúxulas”, observou.
Jayme apontou que no Amapá os adversários nas eleições presidenciais, o PL de Jair Bolsonaro e o PT de Lula, estarão em um mesmo lado após os partidos declaram apoio ao ex-prefeito de Macapá, Clécio (Solidariedade), pré-candidato ao Governo nas eleições de outubro.
“Já temos uma referência, por exemplo, no Amapá o PL está coligado com o PT. Então, Mauro tem a tese de que poderia abrir o palanque, Ciro Gomes, Lula, Bolsonaro e Simone Tebet. São partidos da base aliada. Só o PT que não é da base aliada aqui, mas de qualquer forma que tudo isso, se Deus quiser, até na próxima sexta-feira estará sendo resolvido efetivamente e da forma como está sendo conduzido, de forma muito pedagógica, tenho certeza que vamos caminhar de tal maneira, que possamos ter o apoio de Neri, Natacha e Wellington Fagundes”, opinou o senador.
Questionado se Bolsonaro irá aceitar, Jayme desconversou: “Estou indo para Brasília na segunda-feira e vou ter uma informação mais precisa sobre Bolsonaro aceitar ou não. O mais importante é que o Mauro está tentando compor de forma muito competente essa coligação partidária”, encerrou.
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