Com o recuo do senador Carlos Fávaro (PSD), o atual governador Mauro Mendes (União Brasil) volta a ser o único nome realmente forte politicamente na disputa pelo cargo majoritário de governador.
Sem concorrentes de peso no páreo, a tendência é que Mendes ganhe a reeleição praticamente por WO, termo em inglês que caracteriza a vitória pela ausência de concorrentes, e pode decidir a disputa ainda no primeiro turno.
Fávaro ensaiou uma candidatura para concorrer com Mendes, de quem sempre foi aliado, motivado por um descontentamento que parte da classe política estadual tem com o atual governador e essa possível candidatura foi abraçada pelos partidos que compõem a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), que chegaram a levar o senador para se reunir com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem recebeu o convite para ser o seu candidato a governador no estado, convite que ele a princípio aceitou.
Além da Federação, Fávaro também teria o apoio do Progressistas do deputado federal Neri Geller, pré-candidato ao Senado, e de lideranças importantes, como o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e outros.
Mas esse projeto não contou com o aval do ex-governador e ex-ministro Blairo Maggi (Progressistas), amigo e aliado político de Mauro Mendes, o que levou Fávaro a anunciar na última segunda-feira (25) sua desistência da possível candidatura a governador.
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Com a saída de Fávaro do páreo, a Federação já se reuniu e deve mesmo lançar o nome da ex-reitora da UFMT, a professora Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB), que é um bom nome, mas que não deve oferecer nenhum risco à reeleição do atual governador.
PL PODE TER CANDIDATO PRÓPRIO
Uma possibilidade que começa a ganhar força é a de que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, venha a lançar um nome para disputar o governo. Isso porque o atual governador quer montar o tal palanque aberto para a eleição de senador, apoiando e dividindo o palanque não só com o atual senador Wellington Fagundes, mas também com Neri Geller e até com a médica e empresária Natasha Slhessarenko (PSB).
Ocorre que isso parece não agradar a Wellington Fagundes, que não vê vantagens nesse palanque aberto proposto por Mendes e pode levar o PL a se unir com a direita bolsonarista e articular uma candidatura a governador.
Esse nome poderia ser o do próprio senador rondonopolitano, que já concorreu ao cargo em 2018 e ficou em segundo lugar no páreo, só perdendo para Mauro Mendes.
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