João Emanuel afirma que "Papa honra todo o Brasil com sua presença"


O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel, PSD, afirmou hoje (24-07) que a visita do Papa Francisco é uma honra imensa não apenas para os religiosos, mas para todo o Brasil. Ele minimizou alguns protestos relativos aos custos da visita papal. "O Papa está bem seguro no Brasil. Essas manifestações isoladas não representam qualquer risco físico ou moral ao Sumo Pontífice. Os brasileiros têm se mobilizado em causas que consideram justas e passíveis de serem corrigidas aos olhos da Lei. Não é o caso da visita do Papa Francisco".

Emanuel disse que as manifestações de caráter cívico somente robustecem o espírito democrático. "É um exercício salutar e com gosto expresso de liberdade, pois exprime aquilo que vai na alma dos brasileiros: o sentimento de clamar por Justiça". Ele citou como exemplo a presença recente de estudantes no Plenário do Legislativo de Cuiabá, durante o auge dos movimentos que eclodiram nos quatro cantos do País.

"Conversamos com os manifestantes abertamente no Paço Moreira Cabral, convidando-os para participar da sessão plenária. Uma demonstração de transparência e apoio. A comissão dos estudantes coordenou tudo de forma ordeira, exemplar. Procuramos atender dentro do possível as demandas apresentadas à Casa de Leis, votando os projetos que consideravam prioritários. Até cancelando o Grande Expediente para que pudessem se posicionar na tribuna".

Conforme o vereador, é fundamental atentar para as reivindicações que têm sido apresentadas pela comunidade brasileira. "Não apoiamos os desordeiros, que fique claro. Ouvir o povo é a tônica de um entendimento uniforme para muitas questões conflitantes no cenário tupiniquim. Aliás, é o momento de saber quais demandas travam os avanços da Nação, o alcance de uma melhor qualidade de vida. Ouvir a todos, sem distinção de classes sociais e/ou graduação educacional, significa também aceitar que o Brasil inteiro clama por melhorias capazes de gerar benefícios coletivos. As centenas de milhares de manifestantes deram esse recado explicitamente".

João Carlos Queiroz Secom/Câmara