O ex-senador Antero Paes de Barros (PSB) rebateu as acusações de que remontou o “Comitê da Maldade” para derrubar o vereador João Emanuel (PSD) da presidência da Câmara de Cuiabá.
Marqueteiro de Mauro Mendes (PSB) na campanha eleitoral do ano passado, Paes de Barros é conhecido pelo estilo agressivo e polêmico.
“Maldade é o que o João Emanuel vem pretendendo fazer com Cuiabá. Maldade é ele agir como se fosse maioria e esquecer que existe proporcionalidade dentro do Parlamento. Maldade é não cumprir o regimento. Maldade é ele querer amputar o direito dos outros vereadores”, atacou o ex-senador.
Para ele, são as decisões "unilaterais" de Emanuel que vêm demonstrando, desde o início desta legislatura, uma "maneira perversa" de administrar o Poder Legislativo.
“Desde o início, ele vem agindo assim. Como pode uma minoria querer indicar todas as comissões? O João Emanuel tem que saber que ele não é um ator. Ele foi eleito presidente da Câmara e não para representar um personagem. Quando ele não reconhece o direito das lideranças, está fazendo uma perversidade no Parlamento”, disse.
Marqueteiro de Mauro Mendes (PSB) na campanha eleitoral do ano passado, Paes de Barros é conhecido pelo estilo agressivo e polêmico.
“Maldade é o que o João Emanuel vem pretendendo fazer com Cuiabá. Maldade é ele agir como se fosse maioria e esquecer que existe proporcionalidade dentro do Parlamento. Maldade é não cumprir o regimento. Maldade é ele querer amputar o direito dos outros vereadores”, atacou o ex-senador.
Para ele, são as decisões "unilaterais" de Emanuel que vêm demonstrando, desde o início desta legislatura, uma "maneira perversa" de administrar o Poder Legislativo.
“Desde o início, ele vem agindo assim. Como pode uma minoria querer indicar todas as comissões? O João Emanuel tem que saber que ele não é um ator. Ele foi eleito presidente da Câmara e não para representar um personagem. Quando ele não reconhece o direito das lideranças, está fazendo uma perversidade no Parlamento”, disse.
"Eu fui militante de partido comunista. Eu lutei pela democracia no Brasil em 1964. O que ele fez hoje durante a sessão, de bater no peito e dizer ‘eu sou o poder’, mostra um despreparo intelectual. Ele é um menino muito mimadinho, acostumado com presentinhos caros, sapatos de último tipo. Ele tem um nível muito ruim"
Segundo Antero, ao invés de cumprir o que discursa, de que os Poderes são independentes, porém harmônicos, e os parlamentares também têm sua liberdade, Emanuel age como um "ditador".
“Eu fui militante de partido comunista. Eu lutei pela democracia no Brasil em 1964. O que ele fez durante a sessão, de bater no peito e dizer ‘eu sou o poder’, mostra um despreparo intelectual. Ele é um menino muito mimadinho, acostumado com presentinhos caros, sapatos de último tipo... Ele tem um nível muito ruim”, afirmou.
Antero também criticou a atitude de João Emanuel de solicitar votação da própria cassação e, em seguida, finalizar a sessão.
“Eu fui parlamentar e eu nunca vi isso. Fui vereador em 1982 e não conheço nada pior do que ocorreu hoje [ontem] na Câma de Cuiabá. Ele conseguiu em pouco tempo de mandato fazer com que o ex-presidente Júlio Pinheiro (PTB) possa ser considerado um bom gestor. A Casa dos Horrores é agora”, disse.
Comitê da Maldade
A expressão “Comitê da Maldade” teve origem na campanha eleitoral de 2004, quando Alexandre César (PT) saiu derrotado nas urnas por Wilson Santos (PSDB), na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.
Durante a campanha, Wilson denunciou o petista por, supostamente, ter tentando tomar a casa de um casal de idosos.
A crítica de Emanuel foi feita ao site na tarde de quinta-feira (29), após uma manobra da base do prefeito Mauro Mendes (PSB) de votar, em sessão extraordinária, pelo seu afastamento do cargo.
Para o vereador, a presença de Antero na Câmara denotou que ele contribuiu para o “golpe”.
Mendes não fala
O secretário municipal de Comunicação, Kleber Lima, afirmou que o prefeito Mauro Mendes não irá se pronunciar sobre o afastamento do presidente da Câmara - nem sobre a acusação de que ele teria "ressuscitado" o “Comitê da Maldade”.
“O afastamento é um assunto interno da Câmara, é uma briga de 16 contra 9, que dá 25. Quem tem que comentar sobre isso é o João [Emanuel]”, disse.
Em relação ao suposto "Comitê da Maldade", o secretário não quis fazer comentários.
Fonte: MidiaNews