Depois de erro médico que matou criança Hospital de Santana libera corpo para exame em carro de funerária

A criança de cinco anos Deivide Pereira da Silva, foi vítima fatal de um erro médico após ser submetido a uma cirurgia de apendicite, quando o seu caso era de dengue hemorrágica, após dar entrada no Hospital Regional Clodolfo Rodrigues por três vezes em Santana do Ipanema no alto sertão do Estado.
De acordo com familiares, a criança deu entrada durante 3 vezes, sendo atendida e liberada sem os médicos identificarem a doença, em um dos atendimentos um médico chegou a comentar que se tratava de dengue, no terceiro dia seguido, a criança chorando bastante o médico de plantão mandou realizar uma sonografia, depois de observar o resultado disse a família da necessidade de uma cirurgia de apendicite, após passar pelo procedimento cirúrgico começou a passar mal e morreu.
A família solicitou que o corpo fosse encaminhado para Maceió, para o Serviço de Verificação de Óbito para analise da causa da morte. Como tem ocorrido em outros casos de erros medico no mesmo hospital, a direção autorizou que a família levasse o corpo para onde quisesse, uma tia pegou a criança alugou um carro de uma funerária e com apenas o motorista levou para Maceió, o resultado constou que a criança morreu de dengue hemorrágica e que não tinha nenhum problema de apêndice.  
O hospital tem feito pouco caso das famílias quando morre alguém no hospital, a própria família transporta em carro particular os corpos para exames em Maceió, quando o morto devia ser levado em uma ambulância cedida e acompanhado por funcionário do hospital, as famílias gastam com as funerárias quando solicitam para exame na capital.    
O diretor do Hospital Clodolfo Rodrigues, médico, Marcos Calderon, determinou a abertura de sindicância para apurar responsabilidades pela morte da criança. O caso obteve repercussão em Alagoas.  A mãe do menino, Ana Paula anunciou que vai entrar com Ação Judicial contra o hospital.