Garota mora no Nordeste; casal trocava fotos e vídeos pornográficos.
Justiça do Maranhão descartou relação com rede de pedofilia.
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A Polícia Militar de Concórdia, no Oeste de Santa Catarina, concluiu o inquérito que investiga o envolvimento sexual de um policial militar com uma adolescente de 17 anos do Maranhão. De acordo com o tenente-coronel Givanildo Arruda, comandante do 20º batalhão de Polícia Militar, o inquérito foi encaminhado para a Justiça Militar, em Florianópolis.
Segundo o comandante, o policial de 25 anos trocava mensagens, fotos e vídeos pornográficos com a garota. A investigação iniciou após uma denúncia feita por familiares da jovem. Com o rastreamento feito, o nome do policial foi encontrado. "O Estatuto da Criança e do Adolescente considera crime a troca de mensagens, o armazenamento de fotos e vídeos de menores de idade em situações pornográficas", explica o comandante. O policial, segundo o tenente-coronel, não tem nenhum envolvimento com rede de pedofilia.
Arruda afirmou que, há cerca de dois meses, representantes da Justiça do Maranhão estiveram na cidade para cumprir mandados de busca e apreensão. "Foi levado o computador do policial, onde encontraram as mensagens e fotos", comenta.
Além do inquérito militar, que foi concluído, será aberto um Processo Administrativo (Pad), que vai definir a punição do policial, que pode ser desde uma repreensão até expulsão. "Se a Justiça Militar entender que é um crime comum, que não envolve questões militares, o processo será encaminhado para a Comarca de Concórdia", explica a polícia.
"Ele está na corporação há cinco anos e não tem um histórico ruim. Por causa da situação, ele foi transferido e está em Concórdia. Ele disse que não sabia que a garota era menor de idade. Não podemos aceitar a situação, mas damos o direito de defesa. Ninguém pode ser condenado sem ter chance de se defender", explica o comandante.





