Promotoria ofereceu denúncia contra o acusado nesta quarta-feira (29).
Crime aconteceu na Central do Brasil em janeiro deste ano.
Do G1 Rio
O Ministério Público do Rio ofereceu denúncia, nesta quarta-feira (29), contra Adriano William de Oliveira, de 40 anos, acusado de estuprar uma mulher no banheiro do metrô da estação da Central do Brasil, no dia 4 de janeiro deste ano. O MP-RJ pediu ainda à Justiça a prisão preventiva do acusado.
Na denúncia, o promotor Sauvei Lai afirma que, no momento do crime, Adriano foi filmado pelas câmeras de segurança. Ele foi reconhecido pela vítima um mês depois do estupro.
Na denúncia, o promotor Sauvei Lai afirma que, no momento do crime, Adriano foi filmado pelas câmeras de segurança. Ele foi reconhecido pela vítima um mês depois do estupro.
Acusado já estava preso por outro crime
De acordo com o delegado Luiz Lima Ramos Filho, titular da 4ª DP (Praça da República), Adriano foi reconhecido pela vítima na manhã de terça-feira (21), mas já estava preso desde 23 de fevereiro, por roubo a uma mulher também no Centro do Rio. Ele foi preso em flagrante, pela Guarda Municipal e levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste. Segundo o delegado, o roubo aconteceu em um local ermo, o que leva a polícia a intuir que ele pudesse cometer um estupro contra essa mulher também.
De acordo com o delegado Luiz Lima Ramos Filho, titular da 4ª DP (Praça da República), Adriano foi reconhecido pela vítima na manhã de terça-feira (21), mas já estava preso desde 23 de fevereiro, por roubo a uma mulher também no Centro do Rio. Ele foi preso em flagrante, pela Guarda Municipal e levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste. Segundo o delegado, o roubo aconteceu em um local ermo, o que leva a polícia a intuir que ele pudesse cometer um estupro contra essa mulher também.
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Segundo o delegado, Adriano é morador da Baixada Fluminense, é casado, tem uma filha e estava desempregado. O delegado informou ainda que o suspeito disse estar sob o efeito de cocaína e que não informou o que fazia na estação do metrô naquele dia e hora. "Eu estou muito arrependido. Eu estava sob efeito de drogas, não lembro porque eu fiz isso. Eu ia assaltar a moça sem arma, sem nada", disse o estuprador à imprensa, na apresentação na 4ª DP.
Ainda de acordo com Luiz Lima Ramos, a polícia recebeu mais de 50 denúncias após a divulgação das imagens, porém, apenas acessando os arquivos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), segundo as características informadas pela vítima, que a polícia chegou ao suspeito.
"Havia mais de 100 homens com as mesmas características, mas a vítima, quando o viu, não esboçou qualquer dúvida. Ela não teve nenhuma dúvida que ele era o homem que abusou sexualmente dela. E ele confessou o crime e alegou que estava sob efeito de drogas", afirmou o delegado Luiz Lima.
A pena para o crime varia de seis a dez anos de prisão. Desde o dia 4 de janeiro, quando o registro de ocorrência foi feito, a polícia manteve policiais na Central do Brasil na expectativa que o suspeito refizesse o caminho do crime.
Imagens do circuito interno
No dia 14 de maio, imagens do circuito interno da empresa Metrô Rio e divulgadas pela Polícia Civil mostraram Adriano na estação da Central do Brasil de roupa preta e com uma mochila. Ele entrou no banheiro onde estava a vítima e após dizer que estava armado, mandou a mulher se despir, acariciou seu corpo e a obrigou a fazer carícias nele.
No dia 14 de maio, imagens do circuito interno da empresa Metrô Rio e divulgadas pela Polícia Civil mostraram Adriano na estação da Central do Brasil de roupa preta e com uma mochila. Ele entrou no banheiro onde estava a vítima e após dizer que estava armado, mandou a mulher se despir, acariciou seu corpo e a obrigou a fazer carícias nele.
Durante o ato, a vítima percebeu que ele não estava armado e gritou. O homem fugiu e, ao bater a porta do banheiro, deixou a mulher trancada no local por alguns minutos. Na fuga, ele ficou preso na catraca de entrada e teve que passar por baixo, deixando uma gravata vermelha cair no chão.
A concessionária Metrô Rio informou que, para proporcionar a segurança dos seus 640 mil usuários diários, mantém convênio, desde maio de 2012, com o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que aloca policiais militares nos acessos das estações.





