Acusado de abuso sexual de crianças, Colli é transferido para sala do Corpo de Bombeiros de Londrina


  • Pauline Almeida
O advogado e presidente afastado do Partido Verde (PV) em Londrina, Marcos Colli, foi transferido para uma sala do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros na noite dessa terça-feira (21). Ele foi preso na segunda-feira (20) pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acusado de pedofilia.
No início da tarde, o advogado Maurício Carneiro entrou com um pedido de transferência da unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2), que foi acatado pela Justiça. Como Colli é advogado, ele tem prerrogativa de ficar detido em uma sala do Estado-Maior, separado dos demais presos.
O Ministério Público ofereceu denúncia contra o presidente afastado do PV nessa terça-feira. Ele é acusado de estupro de vulnerável e por isso teve a prisão preventiva decretada pela 6ª Vara Criminal de Londrina.
"O inquérito tramitava na delegacia. Houve a tentativa de ouvi-lo, mas dadas as provas angariadas o Ministério Público fez a opção do oferecimento de denúncia e do pedido de prisão e dos pedidos de busca. A acusação que pesa contra ele é estupro de vulnerável, trocando em miúdos, abuso sexual contra crianças", explicou a promotora Suzana Lacerda.
Ela deu uma entrevista coletiva à imprensa na parte da noite e comentou que essa é apenas a ponta do iceberg. Perícias inicias realizadas em materiais apreendidos com Colli teriam confirmado os indícios de pedofilia.
Colli foi exonerado da Câmara de Londrina, onde trabalhava como assessor comissionado na presidência, e foi afastado da presidência do PV.

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