Proprietário de uma boate foi preso e quatro mulheres foram resgatadas.
Segundo a polícia, ele teria afirmado não saber que a prática era criminosa.
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Uma casa de prostituição foi fechada e quatro mulheres foram resgatadas pela Polícia Civil no município de Tucumã, no sudeste do Pará, no último sábado (20). O proprietário da boate foi preso em flagrante e aguarda decisão da Justiça na delegacia da localidade.
Segundo a polícia, que divulgou a informação nesta segunda-feira (22), o homem foi autuado por manter em funcionamento uma casa de prostituição e por obter lucro financeiro por conta da atividade. Se somadas, as penas pelos dois delitos podem chegar a até 9 anos de reclusão.
Segundo a polícia, que divulgou a informação nesta segunda-feira (22), o homem foi autuado por manter em funcionamento uma casa de prostituição e por obter lucro financeiro por conta da atividade. Se somadas, as penas pelos dois delitos podem chegar a até 9 anos de reclusão.
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“Recebemos a denúncia de que uma mulher que teria vindo a Tucumã para se prostituir estava sendo impedida de deixar a boate onde trabalhava. Imediatamente após recebermos o telefonema, fomos até o local e constatamos a veracidade da informação”, contou o delegado José Carlos dos Santos, que comandou a operação.
Segundo o delegado, a boate funcionava há poucos meses na cidade e o proprietário teria obtido licença junto à prefeitura para o funcionamento do local como bar, porém, o espaço funcionaria como ponto de prostituição.
As vítimas teriam informado às autoridades policiais que o responsável pela boate ficava com todo o dinheiro ganho com a atividade sexual. Para justificar a atitude, o homem dizia que a quantia seria usada para quitar a dívida adquirida pelas mulheres, que recebiam roupas e acessórios para atrair os clientes. Sem dinheiro, as mulheres acabavam impedidas de deixar o local.
Em depoimento, o proprietário teria admitido o funcionamento do local como ponto de prostituição e que fazia cobrança em dinheiro das mulheres que lá trabalhavam pelos gastos com roupas, sapatos, acessórios e tratamentos estéticos a que foram submetidas por conta da atividade. Contudo, o homem alegou que não sabia que a prática era criminosa.





