Suspeitos presos no Paraná usavam o Facebook e ofereciam dinheiro.
Trinta e dois mil arquivos de imagens de garotos nus foram apreendidos.
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O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prendeu dois homens de 29 e 36 anos suspeitos de pedofilia em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Eles foram presos em uma operação preparada pela polícia. Os suspeitos acreditavam que iriam entregar uma máquina fotográfica para um garoto de 12 anos, com quem mantinham contato pelo Facebook.
De acordo com a polícia, os homens fazem parte de uma rede que age em todo o país. Foram apreendidos 32 mil arquivos de fotografias e vídeos de de meninos entre 5 e 12 anos. Ainda segundo a polícia, eles trocavam essas imagens com pessoas de outros estados. A operação ocorreu na sexta-feira (19) e só foi divulgada nesta quinta (25).
De acordo com a polícia, os homens fazem parte de uma rede que age em todo o país. Foram apreendidos 32 mil arquivos de fotografias e vídeos de de meninos entre 5 e 12 anos. Ainda segundo a polícia, eles trocavam essas imagens com pessoas de outros estados. A operação ocorreu na sexta-feira (19) e só foi divulgada nesta quinta (25).
As crianças eram escolhidas pelo Facebook por meio de perfis falsos criados pelos criminosos. Segundo a polícia, os suspeitos também participavam de grupos de escoteiros e religiosos para se aproximarem das crianças. “Frequentavam comunidades pobre oferecendo até R$ 30 para garotos manterem relações sexuais com eles”, contou o delegado do Cope, Amarildo Antunes, que afirmou que os suspeitos também ofereciam dinheiro para que os meninos gravassem os vídeos. Nove vítimas de abusos já foram identificadas. Um dos meninos abusados é sobrinho de um dos suspeitos, segundo o delegado.
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O pai do garoto que ajudou a polícia e preferiu não se identificar, contou ao G1 que o filho tem acesso à internet sob a vigilância dele e da esposa. No domingo (14), enquanto a mãe do adolescente acessava ao perfil dele no Facebook, o suspeito começou a conversar, sem saber que quem estava online, na realidade era a mãe do garoto. “Ela ficou nervosa e me chamou. O rapaz perguntou se meu filho iria fazer as fotos pornográficas e ofereceu R$ 50 para que fizesse. Quando falei que era o pai, o cara excluiu o perfil do meu filho na mesma hora”. Após esse diálogo, os pais do menino buscaram as conversas antigas e descobriram que elas haviam começado em janeiro de 2013.
Segundo o pai do menino, o suspeito usava um perfil de criança. "Uns dias depois, o homem adicionou novamente o meu filho. Marcamos um encontro em Piraquara e uma equipe de policiais foi até o local”, relatou.
O delegado disse que a casa de uma Organização Não-Governamental (ONG), em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, uma chácara em Colombo, também na Grande Curitiba, e lugares pouco movimentados eram usados para a prática dos abusos. “Há um caso em que eles mantiveram relações com o menino dentro da casa dele, quando os pais saíam de casa”, afirmou o delegado.
Os homens confessaram os crimes para a polícia. Segundo o delegado, eles já haviam sido presos por terem imagens pornográficas de crianças. Um havia sido preso em 2005 e outro em 2010. Os suspeitos estão presos no Cope e devem ser transferidos para o Sistema Penitenciário Estadual. Um dos presos é porteiro e outro é técnico de segurança do trabalho. “O técnico é casado, tinha uma vida normal. A família dele não acreditava”.
Os homens confessaram os crimes para a polícia. Segundo o delegado, eles já haviam sido presos por terem imagens pornográficas de crianças. Um havia sido preso em 2005 e outro em 2010. Os suspeitos estão presos no Cope e devem ser transferidos para o Sistema Penitenciário Estadual. Um dos presos é porteiro e outro é técnico de segurança do trabalho. “O técnico é casado, tinha uma vida normal. A família dele não acreditava”.
O delegado explicou que esse tipo de criminoso não tem um perfil definido. “Pode ser qualquer pessoa”. Por essa razão, ele afirmou que os pais devem ficar atentos. “Internet tem que ficar em um lugar visível, que possa ser fiscalizado pelos adultos. Se passar pelo computador e a criança fechar a tela rapidamente, tem que ficar atento. Colocar filtros e aplicativos que bloqueiam determinados sites”, orientou. Além disso, para Antunes, é fundamental que os pais mantenham uma relação de “confiança, acesso e carinho” com os filhos e que os orientem sobre “os perigos do mundo atual”.





