A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a situação administrativa, financeira e contábil do MT Saúde vai realizar nesta terça-feira (23), oitivas com os representantes das operadoras CRC-Consultoria, Administração e Tecnologia em Saúde Ltda , São Francisco Saúde e a Remanso-Prestadora de Serviços Terceirizados Ltda. No dia 30 serão ouvidos os representantes das operadoras saúde Samaritanos Ltda e a Open Saúde Ltda.
Esta semana, a comissão esteve reunida internamente com uma equipe técnica da Auditoria Geral do Estado. A reunião teve como objetivo apresentar aos deputados da Comissão um balanço dos relatórios contratuais das Operadoras e Redes Credenciadas que administraram o MT Saúde.
De acordo com o presidente da CPI deputado Walter Rabello (PSD) existe forte indício de que houve má gestão no plano. “De fato não houve auditagem hospitalar , foi comprovado por exemplo que a Empresa Samaritano quando foi contratada não tinha autorização e não estava credenciada, ela tinha em caixa R $30 mil reais e recebeu em três meses do Estado R$ 21 milhões de reais, no entanto repassou somente R$600 mil à rede credenciada. Assim entendemos o motivo da suspensão dos atendimento aos usuários”, afirmou Rabello.
A vice-presidente da CPI deputada Luciane Bezerra também participou da explanação da equipe técnica de auditores. “Vou aguardar a relatoria do deputado Emanuel Pinheiro para saber se há conformidade com todos os detalhes apresentados pelos auditores”.
A conclusão dos trabalhos da CPI está marcada para o dia 27 de junho e o relatório dos trabalhos será encaminhado ao Ministério Público Estadual.
A CPI do MT Saúde é presidida pelo deputado Walter Rabello (PSD) e tem como relator o deputado Emanuel Pinheiro (PR), como vice-presidente a deputada Luciane Bezerra (PSB) e os deputados Antônio Azambuja (PP), Baiano Filho (PMDB) e Romoaldo Júnior (PMDB) como membros titulares.





