Para a presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, deputada Érika Kokay (PT-DF), é preciso tornar público os casos de exploração sexual para impedir que os responsáveis, ao serem liberados, iniciem o mesmo trabalho criminoso em outras regiões onde está havendo obras grandes como a da hidrelétrica de Belo Monte.
A CPI está ouvindo, nesta tarde, o depoimento da conselheira tutelar Lucenilda Lima, que recebeu a denúncia de que 11 mulhreres, uma adolescente e um travesti estariam sendo exploradas sexualmente em uma boate que funcionava perto dos canteiros de obras da Usina de Belo Monte, próximo a Altamira, no Pará.
O dono da boate em que foi constatada exploração sexual e trabalho escravo já havia montado outro estabelecimento próximo a Porto Velho, onde está sendo construída a hidrelétrica de Jirau.
A deputada questionou se há participação de funcionários das construtoras no esquema de prostituição próximo a canteiros de obras.
A reunião continua no Plenário 05
Continue acompanhando esta cobertura.
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Reportagem - Karla Alessandra/Rádio Câmara
Edição - Newton Araújo
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