PSD é sigla com menor orçamento no secretariado de Silval; PR lidera


O PSD, apesar de ser a terceira sigla com maior número de secretarias dentro do governo Silval Barbosa (PMDB), com cinco das 25 existentes, fica em último lugar no que se refere ao orçamento total. Os sociais-democratas vão administrar R$ 846 milhões. Eles perdem até para o PT, que está apenas com a secretaria de Educação, administrada por Ságuas Moraes, com valor de R$ 1,6 bilhão, e para a Saúde, sob Vander Fernandes (PP), estimado em R$ 982 milhões. O PSD tem indicados na secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Cultura, Ciência e Tecnologia, Cidades e a vice-governadoria


O PR é a sigla que possui mais indicados dentro da gestão do peemedebista, com seis membros, e agrupa para si 33% de todo o orçamento do Estado para 2013. As secretarias que a sigla está à frente têm recurso estimado em quase R$ 4 bilhões, dos R$ 12 bilhões previstos para este ano. O secretário de Transporte e Pavimentação Urbana Cinésio de Oliveira é aquele com o maior orçamento, R$ 1,3 bilhão, depois vem Pedro Nadaf (Casa Civil), com R$ 1,24 bilhão, e Maurício Guimarães (Secopa), com R$ 1,23 bilhão

O valor não inclui os R$ 1,5 bilhão referentes ao MT Integrado, tido como a menina dos olhos de Silval. Com esse recurso somado, o PR tem praticamente a metade de toda verba do Executivo. Diante disso, os republicanos saem na frente até do partido do próprio governador. A legenda está à frente também da secretaria de Planejamento e Coordenação Geral; Esporte e Lazer; e Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes.

O PMDB, de Silval, é a segunda sigla com maior número de secretarias: cinco. O partido reúne um orçamento bem menor que o PR. Ao todo, os peemedebistas gerem R$ 1,7 bilhão, sendo que a secretaria de Administração, hoje sob o advogado Francisco Faiad, corresponde a R$ 1,3 bilhão desse valor. Outras pastas administradas pela sigla são Trabalho e Assistência Social; Indústria, Comércio e Minas e Energia; Desenvolvimento de Turismo; e Meio Ambiente.

Já os cargos em que não há indicação partidária somam um orçamento de R$ 2 bilhões. Diógenes Curado Filho (Segurança Pública) administra R$ 1,1 bilhão, maior valor entre aqueles “sem partido”. Depois vem a secretaria de Fazenda, sob Marcelo Cursi, com R$ 487 milhões, que também foi indicação pessoal de Silval.
Fonte: RDNews