Valérya Próspero
Rodinei Crescencio
Prefeito de Cuiabá Mauro Mendes
Como os problemas encontrados pelos vereadores na lei são por irregularidades internas ocorridas na tramitação, Mauro não descarta a possibilidade de elaborar outra proposta para enviar aos parlamentares. A legislação, contudo, só passaria a valer em 2014. “Qualquer matéria tributária é de origem do Executivo e provocar o Legislativo para discutir, se vamos fazer ou não é uma avaliação que não fizemos ainda”, disse.
Mauro aponta que se o imposto não aumentar, o novo Pronto-Socorro que iniciaria as obras este ano, terá a construção adiada.Segundo ele, na Lei Orçamentária aprovada em dezembro havia pedido a inclusão de R$ 10 milhões destinados à saúde justamente para a edificação . Sem a verba extra não será possível. “Eu disse na campanha que construiria outro Pronto-Socorro em 4 anos. Queríamos começar já em 2013, mas pode não ser possível”, explica.
O conflito de opinião sobre o IPTU existente entre o Executivo e Legislativo foi considerado normal por Mauro Mendes e não representa dificuldades na relação. O relacionamento com o vereador Onofre Júnior (PSB), vice-presidente da Mesa e favorável a revogação do aumento do imposto, não foi comentada abertamente pelo prefeito.
O prefeito alega que não houve sessão para votação e por isso não pode se manifestar em cima de conjecturas e conversas referentes a atuação do parlamentar, que se manifesta contrário a vontade de Mauro pela segunda vez. A primeira foi na eleição de João Emanuel, na qual o Onofre deveria ter votado no companheiro de partido Adilson Levante. Durante a coletiva, Onofre chegou a dizer que a partir de agora inicia nova era na relação do Legislativo com o Executivo e que projetos não serão aprovados a "toque de caixa" como na gestão anterior.





