Romilson Dourado
No caso do mais votado, deputado Henry, a situação dele é preocupante. Foi condenado pelo Supremo a 7 anos e 2 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e a pagamento de multa de quase R$ 1 milhão. Vai cumprir pena em regime semiaberto. O parlamentar mato-grossense de quarto mandato que já foi vice-prefeito de Cáceres, diretor da Sanemat e secretário de Estado de Saúde, se envolveu no esquema do mensalão.
Para piorar, perdeu também os direitos políticos com a condenação, o que gera automaticamente a perda de mandato. Na prática, Henry, que já foi citado em outros escândalos, como da máfia das sanguessugas, sai da vida pública para a cadeia.
O episódio envolvendo João Malheiros acabou gerando crise política. Ele se afastou do cargo de secretário de Estado de Cultura para, dentro do PR, disputar a vaga de vice da chapa de Mauro. Brigou com outro pretendente, ex-vereador Francisco Vuolo, e conseguiu emplacar o nome. Em meio a crise, Vuolo se desligou do PR e passou a apoiar o petista Lúdio Cabral, derrotado por Mauro. Na hora de tomar posse, eis que Malheiros opta pela renúncia.
Na enquete, o terceiro que “mandou mau”, entre 8 opções sugeridas para votação, é o empresário Tião da Zaeli (PSD), que teve 232 votos (10,22%) – o sistema só permite um voto por IP de computador. Tião, que virou prefeito de Várzea Grande com a cassação de Murilo Domingos, disputou a reeleição e, uma semana depois de amargar o terceiro lugar, atrás de Lucimar Campos (DEM) e do eleito Walace Guimarães (PMDB), renunciou ao cargo, abrindo espaço para o então presidente da Câmara, vereador Maninho de Barros, concluir os 60 dias restantes da gestão. Confira abaixo como ficou a votação final da enquete.