Ao chegar à metade de seu atual mandato, o governador Silval Barbosa (PMDB) fez um balanço positivo sobre o cenário econômico e político de Mato Grosso. Em meio a críticas por ter avançado pouco em setores essenciais, como os da Saúde, Educação e infraestrutura - e ter focado , demasiadamente, as obras da Copa do Pantanal, em detrimento aos municípios do Interior -, ele se mostrou satisfeito.
"Crítica é importante e necessária, até para o gestor ficar alerta. Mas eu não concordo com essas críticas. Eu faço uma avaliação muito positiva do meu governo. Em dois anos, por exemplo, construímos mais de 600 quilômetros de asfalto no Interior. Ninguém no Brasil fez isso. Não adiantava eu querer avançar em obras nos municípios além disso, com tantos investimentos da Copa a serem feitos em Cuiabá e Várzea Grande”, afirmou.
Em meio a valores incertos (ou não revelados) sobre o déficit público no Estado, Silval fez uma promessa: zerar todas as dívidas até o final deste ano. "Nós herdamos, sim, um déficit, e estamos equalizando a situação. Neste ano, nós “arredondaremos“ as contas do Estado. Eu quero chegar no final do ano e comemorar, por não dever um centavo para ninguém", disse.
Na tarde da última quinta-feira (17), Silval Barbosa recebeu a reportagem do Midia News para uma entrevista exclusiva, no Palácio Paiaguás. Ele falou sobre as perspectivas políticas e econôicas, investimentos e dificuldades em garantir retorno social por meio das riquezas geradas pelo agronegócio. Ele também defendeu a gestão da Saúde por meio de Organizações Sociais, afirmou que houve avanços no setor.
Pragmático, ele também falou sobre política e os movimentos no tabuleiro com vistas a 2014, quando poderá se lançar candidato ao Seando.
O senhor caminha para o final do governo com expectativa positiva quanto aos seus índices de popularidade. O caminho natural seria encarar uma eleição ao Senado Federal. O senhor admite essa possibilidade?
Silval Barbosa - Eu sempre gostei de desafios. E sou muito motivado. Quando uma coisa é quase impossível, eu acredito. Mas estou muito tranquilo. Eu tenho que participar de um projeto de grupo para me motivar. Então a pergunta é: quem será nosso candidato a governador? Quais partidos estarão coligados? Será necessária, e importante, a minha candidatura? Será que, se eu ficar no governo, até o final, não contribuo mais? Essa avaliação vamos ter que fazer em dezembro, janeiro próximos. Nessa época, os partidos já conversaram mais, já teremos praticamente definido quem será o candidato a governador do nosso grupo. Assim como o provável adversário. O adversário, aliás, será alguém que hoje é tido como adversário, ou que hoje está no nosso grupo? É difícil até fazer algumas simulações de cenário... A gente imagina quem são, mas vai depender do conjunto, das circunstâncias. Se precisar da minha candidatura, acharem que eu vou contribuir no Senado, estou pronto para ir.
"Crítica é importante e necessária, até para o gestor ficar alerta. Mas eu não concordo com essas críticas. Eu faço uma avaliação muito positiva do meu governo. Em dois anos, por exemplo, construímos mais de 600 quilômetros de asfalto no Interior. Ninguém no Brasil fez isso. Não adiantava eu querer avançar em obras nos municípios além disso, com tantos investimentos da Copa a serem feitos em Cuiabá e Várzea Grande”, afirmou.
Em meio a valores incertos (ou não revelados) sobre o déficit público no Estado, Silval fez uma promessa: zerar todas as dívidas até o final deste ano. "Nós herdamos, sim, um déficit, e estamos equalizando a situação. Neste ano, nós “arredondaremos“ as contas do Estado. Eu quero chegar no final do ano e comemorar, por não dever um centavo para ninguém", disse.
Na tarde da última quinta-feira (17), Silval Barbosa recebeu a reportagem do Midia News para uma entrevista exclusiva, no Palácio Paiaguás. Ele falou sobre as perspectivas políticas e econôicas, investimentos e dificuldades em garantir retorno social por meio das riquezas geradas pelo agronegócio. Ele também defendeu a gestão da Saúde por meio de Organizações Sociais, afirmou que houve avanços no setor.
Pragmático, ele também falou sobre política e os movimentos no tabuleiro com vistas a 2014, quando poderá se lançar candidato ao Seando.
O senhor caminha para o final do governo com expectativa positiva quanto aos seus índices de popularidade. O caminho natural seria encarar uma eleição ao Senado Federal. O senhor admite essa possibilidade?
Silval Barbosa - Eu sempre gostei de desafios. E sou muito motivado. Quando uma coisa é quase impossível, eu acredito. Mas estou muito tranquilo. Eu tenho que participar de um projeto de grupo para me motivar. Então a pergunta é: quem será nosso candidato a governador? Quais partidos estarão coligados? Será necessária, e importante, a minha candidatura? Será que, se eu ficar no governo, até o final, não contribuo mais? Essa avaliação vamos ter que fazer em dezembro, janeiro próximos. Nessa época, os partidos já conversaram mais, já teremos praticamente definido quem será o candidato a governador do nosso grupo. Assim como o provável adversário. O adversário, aliás, será alguém que hoje é tido como adversário, ou que hoje está no nosso grupo? É difícil até fazer algumas simulações de cenário... A gente imagina quem são, mas vai depender do conjunto, das circunstâncias. Se precisar da minha candidatura, acharem que eu vou contribuir no Senado, estou pronto para ir.
Fonte: Midia News





