Relação da Porto recusou libertar o bancário suspeito de pedofilia
Há risco agravado de reincidência se o diretor bancário acusado de ter abusado de dois filhos adotivos for libertado. O alerta consta num parecer que classifica o suspeito como um psicopata sem remorsos.
"Perfil de risco elevado de agressão sexual contra crianças e adolescentes", lê-se no exame de "avaliação de risco de reincidência" requerido pelo Ministério Público relativamente ao indivíduo de 46 anos, em prisão preventiva na cadeia anexa às instalações da Polícia Judiciária do Porto.
O acusado é descrito como alguém que "tem traços de psicopatia, baixo controlo emocional, ausência de remorsos ou sentimentos de culpa, superficialidade afetiva, estilo manipulativo e elevados índices de impulsividade, que denotam limitações graves ao nível dos aspetos afetivos e relacionais".
Este resultado das provas psicológicas levou o procurador a afastar totalmente uma hipótese de libertação e envio do arguido para prisão domiciliária, em casa da mãe - cenário que chegou a ser equacionado aquando do interrogatório judicial, após detenção, em setembro do ano passado. O facto de ter sido titular de um cargo de responsabilidade na organização de um banco no Porto, até ser denunciado, pela mulher e pela filha adotiva, por crimes sexuais, é explicado deste modo: "este caso integra-se no contexto dos 'psicopatas bem sucedidos', que são pessoas que podendo inserir-se nos vários contextos sociais com algum sucesso, e possuir elevada formação académica, apresentam comportamento de poder e controlo sobre os outros, no sentido de satisfazer as suas necessidades e impulsos (...) sem sentir remorsos ou culpa das agressões efetuadas nas suas vítimas".
O diretor bancário era casado com a mulher há 23 anos quando foi denunciado e preso pela PJ. Mas, apesar do corte de relações, no dia em que completaram 24 anos de casados, mandou colocar na caixa de correio de casa uma rosa branca e um postal. Ao que soube o JN, fez o mesmo no dia de aniversário. Neste momento, corre o processo de divórcio.
Também em relação aos filhos adotivos, o diretor bancário faz chegar chocolates "kinder" e pequenas cartas, desde a cadeia anexa à PJ do Porto.
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