Da Redação
Pressionado pela cúpula do PSB para assumir tão logo sua candidatura a prefeito de Cuiabá, o empresário Mauro Mendes está sendo assediado para filiar-se ao PMDB e concorrer ao governo do Estado em 2014 com apoio do grupo político da situação. A articulação é liderada pelo senador Blairo Maggi (PR) com aval do governador Silval Barbosa (PMDB).
A estratégia ainda faz parte de um plano do diretório nacional do PMDB de fortalecer-se ainda mais na região Centro- Oeste. Isso porque o partido já detém forte influência no Mato Grosso do Sul com o governador André Puccineli e administra Campo Grande com o prefeito Nelson Trad.
O plano político de abrigar Mendes no PMDB é minar a possibilidade de o senador Pedro Taques (PDT) ser candidato ao governo do Estado em 2014. O temor é que Taques, eleito em 2010 com 708.402 votos, assuma o controle político de Mato Grosso, o que desagrada ao bloco formado por PR-PT-PMDB-PSD e PP.
Taques tem apoio do PDT nacional para concorrer ao Palácio Paiaguás em 2014. A direção nacional da legenda acredita que seu perfil de combater a corrupção e lutar por melhorias sociais tende a ser aceito pelo eleitorado de Mato Grosso.
Ainda pesa a seu favor o papel desempenhado enquanto procurador da República em Mato Grosso, sendo um dos responsáveis pelo desmantelamento do crime organizado comandado pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
Diante da dificuldade em identificar algum nome com viabilidade eleitoral na base aliada do Palácio Paiaguás, o governador Silval Barbosa não se opõe à filiação de Mauro Mendes ao PMDB.
O acordo para beneficiar Mendes em 2014 já começaria a ser articulada nas eleições de 2012. Com a desistência de concorrer a prefeitura de Cuiabá, o PSB apoiaria a candidatura do PMDB. Por outro lado, caberia ao PR ou PSD a indicação do vice-prefeito para composição de chapa. Mendes prometeu publicamente anunciar até o dia 30 de abril se iria assumir a candidatura a prefeito de Cuiabá.
Bem pontuado nas pesquisas de intenção de voto, a oficialização desse projeto tem sido adiada a pedido de aliados para até final de maio ou mesmo em junho, data-limite das convenções partidárias.
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