Izabela Andrade
24 Horas News
Foto: Reprodução
A legalidade das festas, “open bar”, as quais fazem parte do conceito “beba o quanto quiser e quanto puder”, está na mira de um projeto de Lei na Câmara Municipal de Cuiabá, que promete fiscalizar com rigor a realização festas de música eletrônica - as raves - e as tradicionais “violadas” universitárias, aquelas que acontecem na clandestinidade e com a presença massiva de jovens menores de idade.
O presidente do Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Mato Grosso, Luiz Carlos de Oliveira Nigro, utilizou a tribuna livre da Câmara Municipal de Cuiabá para cobrar a fiscalização daquilo que considera como “atividades comerciais clandestinas da indústria de eventos”.
De acordo com o sindicalista de dois anos pra cá, houve aumento considerável destas festas que acontecem em clubes, chácaras, estâncias, dentre outros, sem que haja a identificação dos organizadores e também de mensagens de proibição de entrada de menores de idade no local.
Os promotores destas festas itinerantes têm preferência pelos lugares afastados e bem longe dos olhos da Polícia. Não há preocupação com a higiene sanitária ou segurança dos seus participantes, é praticamente cada um por si.
Tudo é uma questão de lucro e a fórmula para o sucesso deste tipo de festa é simples: sem inspeção, o consumo de drogas e álcool em excesso é indiscriminado entre menores, e o que é melhor, como não há arrecadação de impostos o negócio é 100% lucrativo. No caso de situações de risco não há responsáveis, salvo o proprietário do estabelecimento.
Muitos colocam sua vida em risco ou provocam acidentes, por dirigir embriagado após participar das famosas “privês” ou “after parties”. Um exemplo disso aconteceu no Estado de Mato Grosso do Sul, no último final de semana, uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com direito à agente infiltrado, flagrou 30 pessoas dirigindo bêbadas na saída de uma festa rave. Os motoristas tiveram as CNHs (Carteira Nacional de Habilitação) retidas e quatro condutores foram presos.
Diante disso, Nigro cobrou a normatização destes eventos e reforça que essa situação é uma promoção da ilegalidade, a qual inviabiliza a concorrência, “estas festas alternativas geram o esvaziamento dos bares e casas noturnas de Cuiabá, principalmente daquelas que geram empregos, sendo assim, é muito mais vantajoso manter a informalidade” pontuou.
O sindicalista pediu ao vereador Domingos Sávio (PMDB) que crie um projeto de Lei para normatização deste tipo de evento. A intenção não é acabar com as festas e nem fechar estabelecimentos comerciais. A criação de um projeto de Lei inibiria a pratica ilegal deste tipo de festa e convocaria a Polícia Federal, Juizado da Infância e Juventude, Ministério Público, Vigilância Sanitária e Procon para a fiscalização destes eventos.
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