Zaeli volta a comandar Várzea Grande

O prefeito em exercício de Várzea Grande, Tião da Zaeli (sem partido), afirmou no seu primeiro dia de trabalho, que a “dança das cadeiras”, no Paço Municipal é uma questão de instabilidade política. E que, independente do tempo que permanecer à frente do comando da cidade, vai tomar todas as medidas necessárias para que haja melhoras.

Sobre as prioridades nos próximos dias, relata que a urgência é acabar com o gargalo da folha de pagamento que chega a quase R$ 500 mil por mês. Ele esclareceu que outra preocupação é em relação ao Fundo de Participação dos Municipios (FPM), que há três meses está bloqueado. “Precisamos ver qual é o problema e solucionar essa questão, pois Várzea Grande precisa desses recursos”, avaliou.

De acordo com Zaeli, não existe nenhuma intenção de demitir ou fazer alterações nos secretários da cidade. “Não tenho nenhum compromisso de dar emprego, minha preocupação é com população e o município. Quem tiver competência e estiver trabalhando com dignidade, será mantido no cargo”.

Questionado sobre a disputa para as próximas eleições, voltou a afirmar que não pretende ser candidato, mas espera que apareça um nome que tenha realmente compromisso com o município. Caso não apareça e o partido permitir, frisou que estará a disposição.


Saúde

Tião da Zaeli se mostrou totalmente favorável à contratação de Organizações Sociais (OSSs) para gerir as unidades públicas de saúde. Para ele os gestores públicos devem testar outros modelos de gestões para encontrar diferenças garantindo dignidade e atendimento a população.

Em relação à inauguração do hospital Metropolitano, o gestor afirma que irá acompanhar o gerenciamento da unidade e fiscalizar os recursos públicos investidos. Segundo ele a entrega da unidade hospitalar representa um grande ganho para a população de Mato Grosso.  “O hospital vem com um novo modelo de gestão. Espero que possa ser o grande diferencial na gestão pública, pois acredito em novas tentativas de administração, pois a saúde pública em Várzea Grande não funciona”, dispara.

Dentre as áreas prioritárias para investimentos, destaca em específico o Pronto Socorro. Para ele o trabalho de reestruturação do hospital precisa ter continuidade. “Ainda faltam muitos equipamentos para serem adquiridos e precisamos trabalhar nessa questão. Se não estruturarmos o Pronto Socorro, corremos o risco de superlotar esse Metropolitano”, alerta o prefeito.


Regina Botelho – Da Redação
Foto: Mary Juruna