José Riva abomina ‘pitacos’

ANA ROSA FAGUNDES
Da Reportagem

Para o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), o Ministério das Cidades e nem mesmo a FIFA têm que dar “pitaco” na escolha do modelo de transporte a ser adotado em Cuiabá. Para o deputado, essa decisão é prerrogativa exclusiva do Estado, que deve definir suas políticas públicas.

Riva é um defensor inconteste do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT). Segundo ele, o modal é mais seguro, moderno e rápido. O governador Silval Barbosa (PMDB) já havia anunciado que iria implantar VLT no lugar do BRT (Bus Rapid Transit), que já estava com o projeto aprovado e recurso assegurado. No entanto, encontram resistência no governo federal. O Ministério das Cidades já anunciou que não irá autorizar mudança na matriz de responsabilidade assinada pelas cidades-sedes da Copa do Mundo.

Silval e sua equipe buscam agora uma solução política para conseguirem implantar o VLT, cerca de R$ 600 mil mais caro que o BRT. Esta semana Silval passou três dias em Brasília numa “via crácis” em ministérios pleiteando a mudança.

Riva classificou como “absurdo” os entraves colocados ao governo de Mato Grosso, mas enxerga que o governador está se “esforçando para conseguir o melhor para Mato Grosso”. “É uma estupidez colocar barreiras para um modal mais seguro, ágil e quem sabe até mais barato. O Ministério das Cidades ou Fifa não têm que darem pitaco. Se o governo de Mato Grosso não conseguir... sinceramente. O Estado tem que ter autonomia para definir suas políticas públicas”, disse Riva.

Nesta semana foi aprovada pela Assembleia audiência pública para debater BRT e VLT, com a presença de especialistas dos dois modais, a fim de esclarecer vantagens e desvantagens. O evento deve acontecer dia 22 ou 25 de agosto, no auditório Milton Figueiredo da Assembleia Legislativa, a partir das 14h. 

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