efesa sustentou negativa de autoria dos abusos, mas Promotoria e Defensoria Pública estão confiantes na condenação
“Finalmente a instrução do processo terminou”, foi assim que o juiz João de Azevedo Lessa abriu as portas do seu gabinete às 22h desta terça para falar com os jornalistas, depois de quase três horas de interrogatório do padre Edílson Duarte, último a ser ouvido sobre as acusações de abuso e exploração sexual de três ex-coroinhas. No entanto, o veredicto com a sentença do magistrado só será conhecido entre os dias 15 e 30 de setembro.
“Todas as partes – Promotoria, Defensoria Pública e advogados de defesa – solicitaram diligências para a produção de novas provas, que não deixem espaço para nenhuma incerteza”, disse o juiz. A principal dessas diligências é a solicitação de cópia dos depoimentos e gravações da CPI da Pedofilia, solicitada pela Defensoria Pública ao Senado Federal.
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Mesmo assim, a acusação está confiante na condenação dos padres. “Apesar de os padres negarem, houve uma série de contradições nos depoimentos e mesmo o padre Edílson alegando que só confessou por pressão do senador Magno Malta, os depoimentos foram bastante produtivos como provas”, disse o defensor público André Chalub.
A defesa, no entanto, não pensa desta forma. “A tese da defesa está mantida, com a negativa de autoria e a ausência de provas concretas para condenação. Estamos satisfeitos com a condução do processo de instrução e vamos esperara pelas diligências”, disse o advogado dos monsenhores, Edson Maia. Ele solicitou diligências para fotos dos altares e uma conversa referida pelo primeiro advogado de Luiz Marques, Daniel Fernandes, sobre a extorsão que o monsenhor teria sofrido dos ex-coroinhas.
Após a produção das diligências, será contado um prazo para que todas as partes do processo redijam suas considerações finais por escrito, dêem vistas entre si para acompanhamento e, finalmente, remetam os memoriais ao juiz, que, então, terá dez dias para proferir a sentença. Somados todos os prazos, são 40 dias para que ele dê o veredicto do caso.
“Tecnicamente, eu só precisaria entregar minha decisão ao cartório, mas devido ao interesse público e à repercussão do caso, vamos organizar uma coletiva para anunciar o veredicto”, disse o juiz João de Azevedo Lessa.






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