Ato em Copacabana protesta contra impunidade e relembra vítimas de violência no Rio

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Amigos e familiares de vítimas de violência fizeram uma caminhada na tarde deste domingo (31) na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, para relembrar casos de homicídios ainda não esclarecidos pela polícia. Segundo a ONG Rio de Paz, que organizou o ato, cerca de 500 pessoas participaram da manifestação.  
Foram fincadas na areia 3.000 rosas vermelhas, ao lado de imagens e frases que relembravam casos como o da engenheira Patrícia Amieiro, que sumiu em circunstâncias ainda não esclarecidas, e do menino Juan, assassinado por policiais militares na Baixada Fluminense.
De acordo com os organizadores, o número de rosas simboliza apenas 10% das mortes violentas que ocorreram no Estado do Rio de Janeiro entre 2007 e 2011.
Por volta das 14h, o grupo saiu do posto 6 em direção ao Leme, onde as rosas foram dispostas na areia, na altura da avenida Princesa Isabel. Usando camisas pretas, os participantes cantaram o hino nacional.
O ato chamou a atenção de pedestres, turistas e até de dois representantes da Fifa, que ouviram explicações de um dos organizadores sobre o que simbolizavam as flores. O objetivo do ato é chamar a atenção para a impunidade, explicou o idealizador do movimento Gabriela Sou da Paz, Carlos Santiago.
- Queremos despertar a consciência do cidadão para a impunidade.
O pai do menino João Roberto, morto aos 3 anos por policiais militares durante uma perseguição na Tijuca, na zona norte, em 2008, participou do protesto. Na época, a indignação de Paulo Roberto e o brutal assassinato da criança comoveram o país.

- É uma semente que estamos plantando.
Para o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa, "os índices de elucidação de autoria de homicídio e punição dos culpados no Estado do Rio de Janeiro são tão baixos, que quem mata o faz sem o mínimo temor da lei"
- É a tão falada impunidade, uma das causas da maioria das mais de 30 mil mortes violentas entre os anos de 2007 e 2011.

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