Henry ameaça e diz que não negociará com os médicos em greve
março 02, 2011
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O secretário estadual de Saúde, Pedro Henry (PP), descartou qualquer possibilidade de negociação com o Sindicato dos Médicos (Sindimed) em caso de greve. A categoria aprovou ontem (1º) a greve em protesto contra o modelo de gestão terceirizada que Henry decidiu implantar nos cinco hospitais metropolitanos do Estado.
Cerca de 600 médicos que trabalham nos quatro hospitais metropolitanos atualmente em funcionamento no Estado (Cáceres, Sorriso, Rondonópolis e Colider) entrarão em estado de greve logo após o Carnaval, a partir do dia 10 (quinta-feira).
Em entrevista coletiva na manhã de hoje (2), o secretário afirmou que a política de terceirização já está implementada e será colocada em prática e rejeitou a possibilidade de voltar atrás. Ele se mantém firme na decisão de entregar a gestão dos hospitais regionais a Organizações Sociais (OS).
“As pesquisas de opinião demonstram que a população está insatisfeita com o atual modelo de gestão da saúde pública. Esse modelo está esgotado. Nós precisamos de mais eficiência a um custo menor”, justifica.
Ele afirma que as reivindicações do Sindimed são inviáveis. “Não podemos fazer mais concursos como eles pedem. O Estado está no limite constitucional de contratação. Os médicos lutam também por Planos de Cargos, Carreiras e Salários [PCCS] que vão impactar ainda mais os cofres públicos. Eu não posso contratar mais pessoal”, sentencia.
O secretário classificou a decisão do Sindimed de decretar greve de “idiotice” e disse que isso não vai intimidá-lo
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