Ságuas é contra expulsão da ex-senadora Serys Slhassarenko do PT; Presidente defende unidade no partido

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Publicado em :20/03/2011 às 16:08 TAMANHO DA LETRA A A A Foto: VG Notícias Ságuas é contra expulsão da ex-senadora Serys Slhassarenko do PT; Presidente defende unidade no partido   O presidente Regional do PT, deputado federal, Ságuas Moraes, participou na manhã deste domingo (20.03), com os petistas várzea-grandenses – da Plenária de Formação de Novos Filiados. O encontro aconteceu na Subsede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública em Várzea Grande (Sintep/VG). Segundo Ságuas, além da formação política – é a oportunidade de reforçar a história do PT para os filiados antigos. Ele disse que os diretórios estão retomando as agendas somente agora – após o processo eleitoral de 2010. Questionado sobre o processo de expulsão da ex-senadora petista, Serys Selhessarenko por infidelidade partidária – Ságuas afirmou que é contra a medida – uma vez que assumiu a direção do PT, em Mato Grosso - com discurso de reconstrução da unidade partidária – e não de desunião. Ele disse que o conselho de ética tem outras possibilidades antes de trabalhar a expulsão: advertência e suspensão da filiação, a expulsão, na avaliação do dirigente, é um ato extremo. No próximo dia 26, a comissão de ética do PT vai receber as defesas dos candidatos a deputados que também podem ser expulsos junto com Serys. No dia 02 de abril, a comissão deve receber a defesa da ex-senadora. Ságuas adiantou que vai trabalhar junto ao seu grupo para que Serys não seja expulsa – ele disse que têm que ser levados em consideração os 20 anos de trajetória política da ex-parlamentar dentro do partido. Quanto à possibilidade de perder sua vaga para o tucano Nilson Leitão – o petista se diz tranquilo. Moraes alfinetou Leitão dizendo que ele está tentando quase o impossível – e que o problema dele (Nilson) foi o fato de não ter conseguido votos suficientes para se eleger. “O problema de Nilson Leitão é que ele não teve votos suficientes para se eleger, agora fica usando de artimanhas para conquistar a vaga”, desabafou. O deputado explicou que é o 5º mais votado em Mato Grosso – e que todas as tentativas de Leitão são em vão. “Quando a coligação de Nilson tinha legitimidade para questionar, não houve interesse. Já passou a eleição, a coligação não tem mais legitimidade. Quanto ao Tenente Willian Dias (PTB), ele perdeu em todas as instâncias e não tem interesse de ficar brigando. Então, o único que teria legitimidade, não tem interesse, quem tinha legitimidade não teve interesse. Corre o risco do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivar o pedido de Nilson sem me ouvir”, argumentou. Entenda como funciona a contagem: Os votos válidos para determinada candidatura – sejam para deputado federal, estadual e vereador, é dividido pelo número de vagas disponíveis – daí se obtém o resultado do quociente eleitoral. As coligações ou partidos, que conseguirem obter uma média acima desse número poderão ter candidatos eleitos. O próximo passo é saber o quociente partidário – que é o número inicial de vagas que caberá a cada partido ou coligação que tenham alcançado o quociente eleitoral, para, isso, deve dividir o número de votos válidos do partido ou coligação pelo quociente eleitoral. Lembrando que para essa conta, despreza o resultado fracionário. Quando a média de vagas não é atingida pela fórmula do quociente partidário, aplica se outra: que é a chamada 1ª e 2ª média. Para obter o resultado é feito o seguinte procedimento: divide o número de votos válidos do partido ou coligação pelo quociente partidário mais uma vaga – regido pela Lei Eleitoral.   por Edina Araújo/VG Notícias